quinta-feira, 26 de abril de 2018

Lorena lidera ranking de violência; polícia pede reforço

Deu hoje em manchete nacional..... Uma Vergonha


Delegado da cidade considera a mais exposta

 à criminalidade no

 Estado reclama da estrutura policial à sua

 disposição; psicóloga

 criou grupo de apoio para mães que perderam filhos

 para a violência

SÃO PAULO - Ernani Braga é delegado de polícia há 15 anos em 
Lorena, cidade 200 quilômetros distante de São Paulo em direção
 ao Rio. No meio da manhã da sexta-feira passada, ele lanchava em
 seu gabinete enquanto liberava uma papelada para despachar uma
 arma de fogo, um revólver calibre 38 preto, apreendida pela sua
 equipe no turno anterior. “Aqui, há mais arma do que deveria.
 Há mais do droga do que deveria haver para uma cidade desse
 tamanho. E o aumento da violência não nos transforma numa
 prioridade dentro da polícia. Olha só o meu prédio. Não dá para
 fazer milagre”, reclama.
Da sala dele, no primeiro andar de um prédio visivelmente sem
 a manutenção devida, ele sai para mostrar rachaduras nas salas
vizinhas, a porta quebrada e as janelas estilhaçadas no térreo e o 
mato alto do lado de fora. Na equipe, ressente-se de escrivães, 
que poderiam acelerar o trabalho cartorial, facilitando as
 investigações. “A equipe se desmotiva com isso tudo”, diz.

A queda na motivação é notada na taxa de esclarecimento de                    homicídios. Diz Braga que em 2016, 90% dos 30 homicídios                                      da cidade foram esclarecidos. Em 2017, foram só 50% dos                                          28 assassinatos. “Tem que haver a repressão contra esses casos.                          Quando não há, o tráfico fica mais à vontade. Precisamos de                             prioridade para melhorias”, diz. Braga diz que a maioria dos                         assassinatos se dá pela disputa entre diferentes quadrilhas que                            vendem droga na cidade, na disputa por território.                                                  Cobra ainda uma ação mais intensa na Rodovia Presidente Dutra.                 Apoio. Braga ainda não era o delegado da cidade quando em                                     1991 quatro homens entraram em uma residência ampla no                                    centro de Lorena. A intenção era furtar o que vissem pela frente,                                 mas o resultado acabou sendo muito mais trágico.                                                 Mataram Cristiano, de 18 anos, morador da casa, que ao chegar e                    perceber a movimentação estranha empunhou uma espingarda,                        presente do avô, arma que não conseguiu usar antes de ser atingido.              Mataram também Graziela, de 15, com o telefone na mão. Fugiram,                     mas acabaram sendo pegos e condenados pelo crime que chocou a                  cidade. Os detalhes ainda estão vivos na lembrança da psicóloga                           Alda Patrícia Fernandes Nunes Rangel, de 69 anos.

Os detalhes estão vivos, mas não são mais tão dolorosos para ela, que                    estudou no seu doutorado o que chama de luto parental, a dor de                              pais que perdem filhos. “O caminho natural é que os filhos enterrem                       seus pais”, diz no seu consultório, uma sala conjugada que dá acesso a sua residência, a mesma onde chegou naquela noite do seu aniversário                             e se deparou com os corpos dos seus filhos na sala e no quarto.                                        Do consultório, também há um acesso para uma sala onde ficam                               
dispostas cerca de 20 cadeiras e um quadro de fotografias na parede. É ali onde há 12 anos recebe mães que perderam filhos de forma inesperada, muitos vítimas da violência, para conversar sobre luto. 
No grupo, que Alda diz ser “terapêutico como consequência”, as mães contam as histórias dos filhos e recebe apoio das colegas. A notícia do trabalho já se espalhou pelas cidades vizinhas e é comum que as reuniões contem com a participação de mães vindas de Guaratinguetá, Aparecida e Cunha. “As memórias dos entes têm de ser preservadas, mas o luto de ser feito com o lema de superação. Contar e recontar a história ajuda a criar uma narrativa e lidar melhor com a situação, mesmo que às vezes não haja uma explicação lógica para o que aconteceu”, diz. 
Se aprendeu a conviver com a lembrança da morte dos filhos, Alda ainda demonstra receio de ser novamente vítima da criminalidade. Na sua casa              são dez câmeras de segurança monitorando  e ela não se engana com o clima aparentemente pacato da cidade: sempre tranca o cadeado da grade do consultório quando não há ninguém no cômodo. “Fiquei com medo de sair e entrar em casa. Eu vivo assim”, diz.
Tendência de queda. Sobre Lorena, a Secretaria da Segurança Pública                   disse que as ações realizadas por ambas as polícias “possibilitaram                       que os indicadores criminais seguissem a tendência de queda de todo Estado”. “Em 2017, os homicídios dolosos caíram 6,66%, sendo que cerca de 50% dos casos foram esclarecidos. Os roubos (incluindo carga e banco) também reduziram 33,3%. As operações no município são ininterruptas e somente no ano passado 599 pessoas foram presas por ambas as polícias, 22% a mais que em 2016. Também foram apreendidas mais armas de fogo em 2017, 18,4% a mais que no ano anterior.”

 Sobre as reclamações sobre a estrutura da delegacia, a SSP disse que                   está em andamento um projeto de reforma, mas não informou em                            qual estágio de execução se encontra tal projeto, já que a reportagem não constatou qualquer obra no local na sexta-feira passada.
(FONTE E FOTOS ESTADÃO NET)
RESPOSTA:  PREVENÇÃO....PREVENÇÃO  E PREVENÇÃO


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Adolescente de 13 anos é detido com drogas após fuga em moto em Lorena

Um adolescente de 13 anos
foi detido nesta terça-feira
 (10) depois de ser flagrado
 com drogas e pilotando uma
 motocicleta em Lorena (SP).
Segundo a Polícia Militar, os
 policiais faziam uma ronda
 pelo bairro quando deu sinal
de parada para uma moto 
que circulava sem placas. O motociclista
 tentou fugir, mas foi detido pela polícia.
Durante a abordagem, ele foi identificado como um 
adolescente de 13 anos. Na fuga, ele ainda tentou 
dispensar uma sacola, que foi apreendida oito 
porções de maconha. O adolescente foi encaminhado
 à Polícia Civil.

Resposta:  13 anos pergunto cade os pais........

terça-feira, 10 de abril de 2018

Rio tem 150 pontos de uso de crack que reúnem 2 mil dependentes da droga

Prefeitura do Rio identificou 150 locais da cidade nos quais 
dependentes químicos se reúnem para fazer uso de crack e
 outras drogas. Estes pontos têm, ao todo, 1.939 pessoas.
 Os dados constam do levantamento mais recente da 
Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos
 (SMASDH) sobre o tema, realizado entre o fim do ano
 passado e início de 2018.
No primeiro capítulo de uma série de três reportagens sobre 
a questão do crack na cidade do Rio de Janeiro, o G1 
traz um mapa da concentração de usuários por bairros ,
 o debate sobre a internação compulsória de usuários que
 divide autoridades e flagrantes do uso da droga em plena
 luz do dia.
Embora alguns desses lugares popularmente tenham ficado
 conhecidos como "cracolândias", o termo é refutado pela
 administração municipal, que classifica os lugares como 
"cenas de uso de drogas".
A pasta evita usar o termo "cracolândia" para os pontos de 
uso argumentando que, em São Paulo — onde nasceu a 
expressão —, o termo é usado para designar "uma área 
com mais de 400 dependentes químicos". A secretaria 
frisa que, no Rio, não há nenhum local semelhante ao
Mesmo assim, as aglomerações de dezenas de usuários
 em alguns lugares do Rio preocupam autoridades e 
moradores. O caso mais crítico é observado na Rua
 Leopoldino de Oliveira, em Madureira, na Zona Norte.
O local é o ponto da cidade onde há mais usuários de drogas
 reunidos, no qual equipes da secretaria constataram estarem
 65 dependentes químicos. A Rua Luiza Vale, em Del Castilho
, também na Zona Norte, é o trecho que aparece em segundo
 lugar no levantamento, onde se reúnem 62 pessoas.
Mudando o enfoque, os dados da secretaria revelam que o 
Centro do Rio é o bairro onde há maior concentração de
 dependentes químicos. São pelo menos 327 usuários 
espalhados por locais como as avenidas Rio Branco e 
Presidente Vargas, duas das principais vias da região, 
além do Campo de Santana e Cinelândia.
A turística Copacabana, na Zona Sul, figura como o
 segundo bairro onde mais se agrupam usuários de
entorpecentes. São 116 dependentes, segundo o 
levantamento, que estão na Avenida Atlântica e próximo
 à estação do metrô Cardeal Arcoverde, por exemplo. 
Em seguida vêm Bangu (107), na Zona Oeste; 
Complexo da Maré (95), Zona Norte; e Tijuca (86),
 também na Zona Norte. (FONTE  E MAPA  G1 ) 
MAPA
RESPOSTA: AGORA SÓ PREVENÇÃO ......


terça-feira, 3 de abril de 2018

Polícia investiga morte de adolescente de 14 anos em baile funk em Caçapava, SP


Polícia Civil investiga a morte de uma adolescente de
 14 anos em Caçapava durante um baile funk no feriado
 de Páscoa em Caçapava (SP). Segundo a polícia,
 Fernanda Alves foi socorrida com sintomas de overdose,
 supostamente causados pelo uso de entorpecentes.
 Ela não resistiu e morreu na festa.
A menina morreu na madrugada da última sexta-feira (30)
 no bairro Tataúba em um evento em uma chácara alugada.
 O baile era divulgado nas redes sociais como
 'Baile do Jhoow' - no flyer na internet, as mulheres podiam 
entrar de graça e, os os homens por R$ 15, com whisky 
liberado a noite toda. (veja abaixo)
De acordo com a polícia, o Serviço de Atendimento Móve
l de Urgência (Samu) foi acionado por volta da 1h para 
socorrer a adolescente que, segundo testemunhas, 
estava sem respirar. A polícia conta que ela espumava, 
tinha sinais de sufocamento e parada cardíaca, sintomas 
associados à overdose.
Além disso, uma amiga da vítima que participava da festa
 contou à polícia, em depoimento, que ela teria consumido 
entorpecentes antes de passar mal.
"Em depoimento, essa amiga disse que as drogas que a 
vítima mais utilizava eram cocaína e lança perfume.
 Pedimos um exame toxicológico para comprovar se essa 
foi a causa da morte", afirmou o delegado responsável
 pelo caso, Régis Germano. (Fonte e Foto G1)

RESPOSTA: E os pais ....