terça-feira, 25 de junho de 2019

Com alta de 547%, cuidador de idoso é a profissão que mais cresce no país

Procura por cursos subiu 84% em 2018 e pode esquentar depois de Congresso regulamentar a atividade; IBGE estima que total de idosos mais que dobrará até 2050, chegando a 40 milhões

A quantidade de cuidadores de idosos e o número de
 interessados em cursos de formação dispararam no 
Brasil, e a demanda deve crescer ainda mais após a
 profissão ter sido oficialmente reconhecida.
Há uma tendência de aquecimento desse mercado iniciada em 2007.
 Entre aquele ano e 2017, o número de profissionais saltou de 
5.263 para 34.051, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O aumento, de impressionantes 547%,

faz dessa

profissão a que mais cresce no paí

atualmente.

E o interesse deve crescer ainda mais

nos anos por

vir, puxado por dois fatores.
O Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), por exemplo, teve 
aumento de 84% na procura por seu curso de formação
 de cuidadores, em 2018, na comparação com 2017, ano
 em que a disciplina foi inaugurada – a escola tem unidade
 em diversos Estados do país.                                                                                   Primeiro, o envelhecimento do Brasil. Segundo o IBGE,                                           o total de indivíduos com mais de 60 anos deve mais                                       que dobrar até 2050, saltando de 9,5% para 21,8% da                             população e ultrapassando 40 milhões.                                                                   O envelhecimento, vale dizer, é tendência global: 
segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas                           acima de 60 anos deve chegar a 22% da população mundial até 2050,               o equivalente a 2 bilhões.
Outro vetor foi a aprovação no Congresso Nacional, 
em maio, do projeto de lei complementar 11/2016, que
 regulamentou a profissão de cuidador de idosos
crianças e pessoas com deficiência ou doenças raras.
Para especialistas, essa “oficialização” pelas autoridades
 deve motivar novos estudantes e profissionais
“A regulamentação vai tornar a profissão mais atrativa e
 melhor remunerada”, opina Ana Carolina Bhering A. do Amaral, 
coordenadora de saúde e bem-estar do Senac São Paulo.

Resposta: Não perca tempo faça sua inscrição nos cursos da                      Missão Social da CADB  em São Cristóvão e Laranjeiras -RJ
CAMPO DE SÃO CRISTOVÃO 338 -RJ
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quinta-feira, 20 de junho de 2019

Porque o filho tirou a vida do Pastor Anderson do Carmo ?!?!

Polícia  faz  acareação  entre  filhos   da  deputada  Flordelis  

suspeitos  da  morte  de  pastor

A Polícia Civil fez nesta quinta-feira (20) uma acareação entre
os filhos da deputada Flordelis (PSD) por divergências no 
depoimento dos dois. Ambos são investigados sobre o 
assassinato do próprio pai, o pastor Anderson do Carmo de Souza.
Ao ser ouvido na Divisão de Homicídios de Niterói e 
São Gonçalo (DHNSG), Flávio dos Santos admitiu a 
participação no crime. A informação foi dada pelo 
especialista em segurança pública Fernando Veloso.
“A polícia fez uma acareação. O que é uma acareação?
 As duas pessoas que tem versões que podem estar 
conflitando, em um ponto ou outro, elas são confrontadas,
 para a polícia tentar extrair dali o que de fato aconteceu.
Nessa acareação, a polícia consegue avançar no
 convencimento quanto a participação do Flávio. 
O Flávio teria inclusive admitido essa participação”, 
disse Veloso.
Apesar de ter admitido a participação, outras questões
 teriam ficado pendentes e contraditórias no relato do
 filho da deputada. A polícia quer esclarecer o que de
 fato aconteceu.
“Mesmo quando ele admite essa participação, mas relata 
uma dinâmica que não se alinha como as coisas aconteceram,
 com a sucessão de fatos que a polícia tem. A polícia já 
tem a arma, uma perícia preliminar feita pela Delegacia 
de Homicídios e vai ser confirmada pelo instituto de 
criminalística, sabe que a arma foi utilizada, tem imagens
 do local e outros depoimentos. Isso a polícia tem de fato”,
 disse o especialista no RJ1.
“Quanto a participação do Flávio está avançando na direção 
dele, mas o depoimento que ele dá, em razão dessa 
acareação, ainda é contraditório”, completou.
Os filhos da deputada, Lucas dos Santos e Flávio dos Santos,
 passaram a noite na DH de Niterói, Região Metropolitana do 
Rio.

Relação extraconjugal

Uma das linhas de investigação da polícia é de que
 os irmãos tenham cometido o crime para vingar 
a mãe numa relação extraconjugal do pai.
Ambos os filhos de Flordelis com o pastor morto já
tinham prestado depoimento na DHNSG sobre o caso no dia 
em que foram presos. A dupla foi detida na
durante o enterro do pai.                                                                                     Desde então, Flávio ficou na carceragem da delegacia, 
e Lucas foi transferido para uma unidade do Degase.
 A princípio, Lucas foi preso por acusação de crime 
análogo a tráfico de drogas quando ainda era menor 
de idade. Por esse motivo, ele ficou numa unidade socioeducativa.

Latrocínio é descartado

roubo seguido de morte
 – no caso do assassinato do pastor. Segundo
 a polícia, as imagens das câmeras de segurança
 da casa do pastor não mostram nenhum suspeito 
entrando ou saindo.

Na tarde desta quarta-feira (19), Flávio, que é filho biológico
 de Flordelos, prestou novo depoimento na Delegacia de 
Homicídios de Niterói e São Gonçalo.
Agentes encontraram, na noite anterior, uma pistola em cima
 de um armário no quarto onde ele dormia. Para a polícia, 
a arma foi usada no crime.
Por volta das 20h, enquanto prestava depoimento, Flávio 
passou mal e precisou ser atendido por socorristas do Samu 
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na delegacia.

Resposta: Deus tenha misericórdia desta família  

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Sancionada lei que permite internar usuário de droga à força

Internação involuntária agora está prevista e facilitada na lei; texto diz que ela se dará a pedido de familiar ou responsável legal

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com muitos vetos, uma lei com mudanças na política contra drogas. O texto agora prevê e facilita a internação involuntária de usuários de droga, quando ocorre sem o consentimento.
A lei diz que ela se dará a pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), com exceção de servidores da área de segurança pública.
A internação involuntária só deverá ocorrer após a formalização da decisão por médico responsável, será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas previstas na rede de atenção à saúde.
Esse tipo de internação perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 90 dias, tendo seu término determinado pelo médico responsável. No entanto, a nova lei permite à família ou ao representante legal, a qualquer tempo, requerer ao médico a interrupção do tratamento.
"A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes", diz a lei. "Todas as internações e altas de que trata esta lei deverão ser informadas, em, no máximo, de 72 (setenta e duas) horas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização", acrescenta o texto, que ainda deixa "vedada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas acolhedoras".
O texto altera a Lei 11.343/2006 e mais outras 12 para tratar do Sisnad, definir as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e tratar do financiamento das políticas sobre drogas.
A norma tem origem em projeto de lei de autoria do ex-deputado e hoje ministro da Cidadania, Osmar Terra. Embora valorize o papel das comunidades terapêuticas no tratamento de dependentes químicos, como previa o projeto aprovado no Congresso, a lei sancionada trouxe vários vetos envolvendo esses centros de reabilitação, que, em sua maioria, funcionam com base em fé religiosa, terapia pelo trabalho e pela abstinência.
Bolsonaro vetou, por exemplo, o artigo que definia a composição do Sisnad. Esse era justamente o trecho que incluía formalmente as comunidades terapêuticas acolhedoras no sistema. "O dispositivo proposto define regras de competência, funcionamento e organização de órgãos do Poder Executivo, invadindo a competência privativa do Chefe do Poder Executivo para dispor por decreto sobre tal matéria", cita a razão do veto.
O texto determina que o tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede de atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, podendo, excepcionalmente, haver internação em unidades de saúde e hospitais gerais, mediante autorização do médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado onde o estabelecimento da internação é localizado.
De acordo com a nova lei, entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e municípios. "O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema Único de Assistência Social - SUAS", diz a norma.
O texto sancionado institui a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, que será comemorada anualmente na quarta semana de junho, e dispõe sobre a internação voluntária e a involuntária, que ocorre contra a vontade do dependente.
Sobre os vários vetos, Bolsonaro rejeitou ainda o trecho da reinserção social e econômica, que previa uma reserva de 30% das vagas em empresas vencedoras de licitação para obras públicas voltadas para pessoas atendidas pelas políticas sobre drogas.
Também ficou de fora da nova lei as deduções do Imposto de Renda nas doações por pessoas físicas ou jurídicas a projetos de atenção a usuários de drogas, assim como vários pontos que tratavam da organização do Sisnad, incluindo funcionamento e composição de alguns conselhos.
Resposta: As Cracolândias da vida vai sumir gradativamente......