quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ator de Cidade de Deus diz que Cracolândia é 'pedacinho do inferno

Rubens Sabino diz que passou a morar na Cracolândia por causa do vício.
Ele planeja se mudar para Portugal e trabalhar como garçom.


Rubens Sabino Silva, que interpretou o traficante Neguinho no filme "Cidade de Deus", diz que a Cracolândia é um "pedacinho do inferno" (veja vídeo acima).

Hoje morador de rua, ele diz que foi parar no Centro de São Paulo por causa do vício. Ele foi um dos afetados pela nova fase da Operação Braços Abertos, que desfez barracas improvisadas sobre calçadas e teve confronto entre policiais e dependentes.
Com passaporte na mão e uma mochila de golfe nas costas, ele conversou com o repórter Alberto Gaspar, da TV Globo, sobre os planos para o futuro em Portugal. A mochila ele conta ter comprado nas próprias ruas da Cracolândia por R$ 25. Já o passaporte diz que será usado na viagem para Portugal no dia 11 de junho. A mudança será patrocinada por um empresário que o apoiará na empreitada de trabalhar como garçom.
Rubens Sabino Silva como o personagem Neguinho em 'Cidade de Deus', à esquerda, e ao ser visto em cracolândia de São Paulo nesta quarta-feira (28) (Foto: Divulgação; Amauri Nehn/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Rubens Sabino Silva como o personagem Neguinho em 'Cidade de Deus', à esquerda, e ao ser visto em cracolândia de São Paulo nesta quarta-feira (28) (Foto: Divulgação; Amauri Nehn/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Rubens Silva disse estar na Cracolândia há quatro anos. "Eu vim para cá por causa do crack mesmo", conta. Mas ele afirma ter largado o crack pouco antes do carnaval deste ano.
"Aqui é um pedacinho do inferno", disse Rubens Silva. Apesar da mudança pessoal, ele diz que viu poucas transformações no cenário da Cracolândia desde a sua chegada.
"Eu acho que para acabar com isso aqui tinha que legalizar talvez a maconha. Por que eu acho que tinha que legalizar a maconha? Não tem como tratar essa galera daqui usuário como caso de polícia, caso de repressão e criminalização. Aqui é questão de saúde pública, questão de educação, de amadurecimento da sociedade", disse.
Combate ao crack
Desde o início da manhã desta quarta-feira, a Prefeitura de São Paulo realiza uma nova fase do programa "De Braços Abertos", que combate o uso do crack na região. Os moradores de rua foram retirados das barracas onde estavam durante uma força-tarefa e receberam orientação sobre como entrar no programa.

Nessa nova fase são oferecidas até 150 ovas vagas. Em janeiro, quando completou um ano, o programa atendia 453 pessoas. O programa foi estruturado em frentes de trabalho de zeladoria com remuneração de R$ 15 por dia, atividades de capacitação, três alimentações diárias e vagas em hotéis da região. Na nova fase, novos hotéis foram contratados para oferecer quartos aos participantes.

Nesta quarta, as barracas foram desmontadas, e o local onde elas estavam foi limpo. Segundo o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), cerca de 30% dessas estruturas estavam sendo usadas para o tráfico de drogas.

O prefeito afirmou que o trabalho da Prefeitura será feito em conjunto com a polícia. "Nós não conseguimos trabalhar com assistência, trabalho e saúde na presença de um traficante armado." Haddad já conversou com o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que teria dito ao prefeito que queria "asfixiar o tráfico na região".

O petista disse que o programa, lançado em janeiro do ano passado, funcionou bem até agosto. Segundo ele, porém, o efetivo da Polícia Militar baixou em outubro, o que permitiu a volta de traficantes.

RESPOSTA: É UM PEDAÇO DO INFERNO NA TERRA..............................



quarta-feira, 29 de abril de 2015

30 MINUTOS ENTRE O INFERNO E O CÉU "Por que a Indonésia não executou a filipina acusada de tráfico de drogas"

acusada de tráfico de drogas

No último minuto, as autoridades indonésias decidiram poupar a vida de Mary Jane Veloso, de 30 anos, das Filipinas

REDAÇÃO ÉPOCA
28/04/2015 16h06 - Atualizado em 28/04/2015 16h32

A filipina Mary Jane Veloso, 30 anos, condenada à morte por tráfico de drogas na Indonésia (Foto: EFE/Bimo Satrio)
O governo da Indonésia executou, em pelotão de fuzilamentooito pessoas na tarde desta terça-feira (28), madrugada de quarta-feira no país. Entre os executados está o brasileiro Rodrigo Gularte. Mas o que chamou a atenção, no entanto, é que, no último minuto, as autoridades indonésias decidiram poupar a vida de Mary Jane Veloso, de 30 anos, das Filipinas. Quem é Mary Jane, e o que levou um governo tão resoluto em executar traficantes a poupar um dos condenados?
Mary Jane não teve uma vida fácil. Ela deixou a escola quando ainda estava no ensino fundamental. Se casou aos 16 anos e, anos depois, foi abandonada pelo marido com dois filhos pequenos e nenhuma condição financeira para sustentar as crianças. "Nós vivíamos de recolher garrafas e latas na rua para vender para a reciclagem", disse Marites Laurente, irmã de Mary Jane, ao jornal The New York Times. Eles viviam em uma casa de madeira, na estrada, em Cabanatuan, cidade próxima da capital Manila.
Segundo a família, em abril de 2010 ela recebeu uma oferta de emprego para trabalhar como empregada doméstica na Malásia. O trabalho não exigia qualificação e o salário era bom. Ela colocou todos seus pertences em uma mochila infantil e viajou junto com a recrutadora para Kuala Lumpur. Ao chegar lá, no entanto, lhe disseram que o emprego fora cancelado – mas que tinha outro, similar, na Indonésia. Ainda segundo o relato dos familiares, a recrutadora comprou novas roupas, uma nova mala, e ela embarcou, desta vez sozinha, para a Indonésia. Quando chegou ao aeroporto de Yogyakarta, foi barrada pelas autoridades, que encontraram2,6 quilos de heroína na mala.
A promotoria disse que Mary Jane sabia que estava transportando droga e, por isso, pediu apena de morte. O julgamento, ao menos para a filipina, foi confuso. Seu advogado tinha um inglês muito limitado, e ela mesma não entende bem o inglês, que apesar de ser reconhecido como língua oficial nas Filipinas, não é tão falado quanto as línguas regionais. Ela também não teve tradutor disponível na hora de prestar depoimento às autoridades, o que claramentecompromete o direito à defesa. Ainda assim, em outubro de 2010, foi condenada à morte.
Imigrantes que trabalham na Indonésia acendem velas em homenagem a Mary Jane Veloso, das Filipinas. Ela foi condenada a morte por tráfico de drogas (Foto: EFE)
O caso provocou indignação nas Filipinas. O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, fez três apelos para que a Indonésia adiasse a execução. O governo do presidente Joko Widodo, que foi eleito com uma plataforma de guerra às drogas, recusou todos. Familiares fizeram manifestações em Manila, e trabalhadores imigrantes na Indonésia também se manifestaram.Nada parecia comover as autoridades do país.
A sorte de Mary Jane só mudou na última hora. Sua família já tinha sido avisada da execução quando, nas Filipinas, uma mulher alegando ser a aliciadora de Mary Jane se entregou à polícia, nesta terça-feira. "A execução foi adiada por um pedido do presidente das Filipinas, que disse que uma traficante de pessoas se entregou com relação ao caso", disse Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria da Indonésia, segundo o Jakarta Post. Segundo ele, a traficante, identificada como Maria Kristina Sergio, alega ser a pessoa que aliciou Mary Jane.
Antes de saber da notícia, Mary Jane escreveu uma carta endereçada ao presidente indonésio, em que pedia para preservar sua vida e assim poder criar os dois filhos. "Como mãe, tenho duas crianças que ainda são pequenas e precisam do amor de uma mãe". Os meninos têm doze e seis anos de idade e, atualmente, vivem com a avó.
bc
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Mary Jane Veloso (Foto: AP)

terça-feira, 28 de abril de 2015

PM desarticula ponto de drogas em casa de adolescente

PM desarticula ponto de drogas em casa de adolescente, em Porto Velho

Meninos de 16 e 17 anos foram flagrados com 61 porções de cocaína.
Polícia também encontrou produtos furtados pelos detidos, na residência.



Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram detidos com 61 porções de cocaína, na noite de segunda-feira (27), no bairro São João Bosco, Centro de Porto Velho. Segundo o boletim de ocorrência, o núcleo de inteligência da Polícia Militar identificou a residência de um garotos como ponto de venda de drogas e desmontou o local. 
De acordo com a PM, os jovens agiam juntos no comércio de entorpecentes. Os suspeitos ficavam em frente à residência e entregavam as drogas para os compradores dentro do imóvel.
Com os meninos foram apreendidas 61 porções de cocaína (Foto: Gaia Quiquiô/G1)Com os meninos foram apreendidas 61 porções
de cocaína (Foto: Gaia Quiquiô/G1)
Na noite de segunda, ao avistarem a viatura da polícia, os adolescentes saíram correndo, mas foram detidos dentro da casa pelos policiais.
Foram localizados dois pacotes com 20 porções de cocaína cada com um dos meninos e, com o outro, mais um pacote com 21 porções, totalizando 61 trouxinhas

Na residência, foram encontrados ainda produtos furtados pelos jovens, entre eles três monitores de computador e vários potes de produtos para cabelos. Uma máscara também foi apreendida, supostamente utilizada para disfarce durante roubos e furtos.
Um usuário de drogas que cumpria pena em regime aberto estava na casa e contou à polícia que pegaria entorpecentes com os adolescentes para pagar depois. Outro comprador foi detido com uma porção de maconha, também adquirida dos menores.

Todos os detidos foram levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.
RESPOSTA: Com 16 e 17 anos tem condições de gerenciar os negocios ilicitos ,então tem condições de reponder por seus atos criminosos ...... esse papo de formação e papo ....
Faltou umas palmadas 

domingo, 26 de abril de 2015

+ 1 MORADOR DE RUA

Moradora dá à luz em banheiro público de Santos com ajuda de seguranças

Fato aconteceu nesta quinta-feira (23). Mãe recebeu ajuda de seguranças.
Mãe e filho foram atendidos pelo Samu e levados ao Hospital Silvério Fontes.

Uma moradora de rua entrou em trabalho de parto e deu à luz dentro de um banheiro próximo ao terminal de catraias de Santos, no litoral de São Paulo. O fato aconteceu nesta quinta-feira (23) e a mãe recebeu o auxílio de dois seguranças que trabalham próximo ao local antes da chegada de agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A mãe foi encontrada inicialmente por uma funcionária da limpeza que estava entrando no banheiro quando a encontrou. Ao notar a situação ela chamou os seguranças, que começaram a prestar os primeiros socorros e realizaram o parto.
Segundo Antônio Bastos, um dos trabalhadores que fez o parto, a primeira intenção foi acionar o Samu, para um possível auxílio. "Estava no serviço, na quinta a noite, quando um dos meus funcionários me chamou dizendo que tinha uma mulher no banheiro público feminino, que era público, em trabalho de parto", explica.
A moradora de rua deu à luz um menino, mãe e filho foram posteriormente atendidos pelo Samu e levados à maternidade do Hospital Silvério Fontes, na Zona Noroeste de Santos. Os dois passam bem.
Outro parto
Na madrugada desta sexta-feira, Daiana Alves dos Santos, em um caso similar, deu à luz a uma menina em casa. A jovem, agora mãe de seis filhos, contou com o auxílio de um deles, de 10 anos, durante o parto. O garoto ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e recebeu todas as orientações. Mãe e filha foram encaminhadas ao Hospital e Maternidade Silvério Fontes para acompanhamento médico. As duas passam bem. (
fonte /fotoG1)
Resposta: Mais um morador de rua .........enfim 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Biblioteca de Lorena e Criadouro de Mosquito





O Predio da nossa Biblioteca virou um criadouro de mosquito era bom a turma da Vigilancia da uma olhada 
Marquise do Predio 
Ralo do Banheiro 

Criadouros e Medidas Preventivas

Na zona urbana os principais criadouros (depósitos) são os recipientes artificiais descartados indiscriminadamente a céu aberto pela população e que servem como locais de acúmulo da água da chuva. Desta forma todo e qualquer depósito deve ser protegido a fim de garantir a não atração e proliferação do vetor. Os objetos e/ou materiais inservíveis devem ser eliminados, em primeiro lugar pelos moradores e posteriormente pelos Agentes de Controle de Vetor nas inspeções de rotina. Os criadouros são principalmente os pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas de água, tonéis, latões, cisternas, piscinas, tampinhas de garrafas, bebedouros de animais, entre outros. Muitas vezes, os pneus são responsáveis por reinfestações à distância. Por esta razão recomenda-se sua guarda em local coberto e protegido da chuva. A redução de recipientes que possam servir como criadouros é ainda o melhor método para se prevenir a disseminação de mosquitos e, conseqüentemente, de doenças transmitidas por eles.
Resposta: Velho Ditado Casa de Ferreiro Espeto de Pau 

Mais de cinco mil moram nas ruas do Rio e em Lorena .

Lendo essa reportagem me veio a pergunta .....Quantas pessoas vivem em situação de rua em Lorena....

Imagens enviadas por um espectador mostram a enorme quantidade de pessoas que vivem nas ruas do Rio. São cerca de 5,5 mil pessoas, segundo a prefeitura. Uma população que vive à margem da sociedade, esquecida pelo poder público. Muitos passam as noites ao relento por necessidade e alguns por opção. Uma equipe do Bom Dia Rio rodou pelas ruas do Centro da cidade à procura de situações parecidas.
A quantidade de pessoas que dormiam na porta da Defensoria Pública, no Centro, na sexta- feira (17) chamou a atenção do telespectador. Na madrugada de sábado (18), na Rua da Assembleia, um grupo numeroso passava a noite na calçada. Cena que se repete em outros pontos do Centro.
Abrigados sob marquises, apoiados em degraus. O colchão é feito de pedra, lençol é papelão. Apesar do desconforto, eles descansam. Dormem juntos um sono público, sem qualquer privacidade. Quem não consegue dormir também acaba sem sonhos.
Para um rapaz que está deitado no corredor de entrada do Hospital Sousa Aguiar, os sonhos vêm embrulhado em plástico. Colado ao portão da garagem, o sofá surrado oferece um conforto difícil de achar. Do lado de fora do hospital, mais gente dorme.
Ano passado, a Secretara Municipal de Desenvolvimento Social fez um censo para descobrir quantos moradores de rua tem o Rio de Janeiro. A pesquisa durou quatro dias e foi feita em 96 pontos diferentes da cidade. De acordo com os números reunidos, 5.580 pessoas moram nas ruas do Rio. A maioria no Centro da cidade.
Nas ruas devido às drogas
Na porta da Defensoria Pública, um grupo de aproximadamente 30 pessoas passava a noite neste domingo. Entre eles, um rapaz, que pediu para não ser identificado. Ele diz que tem 30 anos, mas aparenta bem mais. Tem casa, família e um vício que há dez anos o prende a essa vida.
“Eu estou na rua por causa das drogas. Não tem como a pessoa viciada ficar em casa, no meio da família. Para eles eu estou morando em Madureira (no Subúrbio). Penso que daqui a pouco eu vou ter 40 anos e não tenho nada. Queria ser que nem meu pai, motorista de caminhão”, contou o rapaz.

Para George da Silva Pereira, a referência mais forte é a da mãe. Se no braço é um nome quase apagado. No pensamento, ele diz que é presença nítida e constante. Ele tem 25 anos e está nas ruas há 15.
“Sinto mais falta de quando eu tinha minha mãe. Por isso que estou aqui. Depois que eu perdi ela, parece que eu perdi uma estrutura”, alega George.
Sonho de ir à Amazônia
Depois da conversa, o jovem ajeita o relógio e volta a dormir. Ele vai acordar cedo para catar latinha e papelão. Ganha R$ 50 num dia bom. Quer juntar dinheiro para ir para a Amazônia, quer ver de perto como é a floresta contada pela mãe nas histórias de dormir.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social disse em nota que não houve registro do aumento de população de rua na cidade do Rio. A secretaria informou ainda que o sistema de acolhimentos desses moradores sofre reformulações após o 1º censo de população de rua, feito em 2013. Segundo a SMDS, quatro unidades de acolhimento para adultos estão sendo reformadas, além do Rio Acolhedor, em Paciência, na Zona Oeste, que será dividido em oito diferentes abrigos, cada um tem capacidade para 48 pessoas.
Está prevista para o segundo semestre deste ano a inauguração do Centro Pop, no Centro do Rio. Será um local que funcionará na parte do dia, onde moradores de rua poderão fazer sua higiene pessoal, alimentação e até mesmo retirada de documentos. A SMDS lembra, no entanto, que a adesão ao acolhimento é voluntária.
Resposta: Meu sonho para 2015 parte já esta realizada que foi a inauguração do Hotel Popular Anexo a Casa da Acolhida, mais agora será a construção do Complexo ADBPAR.
OBS: O CENTRO POP JÁ EXISTE EM LORENA onde moradores de rua poderão fazer sua higiene pessoal e  alimentação.

 .


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Veneno que matou criança no CE foi dado pela mãe em sorvete

Cristiane Coelho deu sorvete de morango com 'chumbinho' ao filho.
Ela é suspeita de matar filho e tentar matar o marido em novembro de 2014.


O veneno que matou Lewdo Bezerra, de 9 anos, em novembro de 2014, foi dado pela mãe, Cristiane Coelho, junto com um sorvete de morango, de acordo com o delegado responsável pelo caso Wilder Brito. "A Cristiane, que dizia ter sido espancada pelo marido matou o filho envenenado fazendo uso de sorvete de morango. Não há mais dúvida", diz o policial civil. Pai e mãe eram suspeitos e acompanhavam as investigações em liberdade. Agora, o delegado deve pedir a prisão preventiva da mãe, que se mudou para o Recife (PE) logo após o crime.
O laudo pericial da Polícia Civil aponta Cristiane Coelho, mãe de Lewdo Bezerra, como autora da morte do filho de nove anos, de acordo com o delegado Wilder Brito, titular do 16º Distrito Policial. "O laudo reafirma tudo o que a gente já suspeitava, que quem matou o menino Lewdo foi a Cristiane, a própria mãe, e quem envenenou o pai [de Lewdo Bezerra] foi a também a mãe", afirma o delegado nesta quarta-feira (15), após a conclusão do inquérito.
Na madrugada de 11 de novembro, Francileudo Bezerra e o filho, Lewdo Bezerra, foram envenenados com veneno para rato, conhecido como "chumbinho". O pai ficou em coma por uma semana e se recuperou; ele chegou a ser apontado como suspeito de homicídio e tentativa de suicídio no início do caso, suspeita que foi descartada após a conclusão do laudo, segundo Wilder Brito.
Segundo o delegado, a Polícia Civil deve pedir na Justiça, ainda nesta semana, a prisão de Cristiane Coelho por homicídio triplamente qualificado.
O laudo pericial da segunda reconstituição da morte do menino Lewdo Ricardo aponta que a mãe da criança fez pesquisas na internet sobre como envenenar pessoas com chumbinho. De acordo com o delegado e os peritos, Cristiane e Francileudo usavam o mesmo notebook, mas de formas diferentes. “Os equipamentos eletrônicos foram enviados ao núcleo de informática [perícia] e neles os peritos descobriram situações que precisavam ser esclarecidas”, disse o perito José Cordeiro de Oliveira, esclarecendo a necessidade a segunda reconstituição do crime feita em 8 de abril.“Ela fez pesquisas de como envenenar uma pessoa com chumbinho [enquanto o marido estava trabalhando]”, afirmou o delegado. O advogado de defesa de Cristiane, Paulo Quezado, disse que ainda não teve acesso ao laudo.
Na madrugada do crime, a mulher contou à polícia que o marido tinha matado o filho Lewdo com tranquilizantes e tentado se matar, além de agredi-la.
De acordo com o primeiro depoimento da mulher do militar, o marido obrigou que ela e o filho ingerissem tranquilizantes com objetivo de matá-los e, em seguida, tentou suicídio com remédios, mas o laudo toxicológico no corpo do menino indicou que ele morreu por ingestão de veneno de rato. O subtenente foi preso em flagrante e levado para o Hospital do Exército, onde ficou em coma por uma semana.
A polícia divulgou em fevereiro imagens da casa onde ocorreu o crime gravadas no dia em que foi feita a última perícia no local. São imagens do dia 30 de dezembro, mostradas pela primeira vez. A equipe encontrou chumbinho no encanamento da pia.
Resposta: O que leva uma Mãe a matar seu proprio filho ?


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Pastor que abusava de fiéis dizendo ter pênis ‘abençoado’ é preso no interior de Goiás

O pastor Valdecir Picanto Sobrinho, de 59 anos, foi preso no interior de Goiás, sob a acusação de abusar sexualmente das mulheres da cidade afirmando que teria o pênis abençoado.
“Ele dizia que Deus só entraria em nossa vida pela boca… ele pedia para a gente fazer sexo oral nele até o espírito santo aparecer por meio da ejaculação, relatou uma jovem de 23 anos, que preferiu não se identificar.
Segundo o site cofemac, Valdecir chegou a abusar de algumas idosas, mas se defendeu afirmando que teve um encontro com Jesus e que Ele lhe deu a missão de “distribuir o leite sagrado” por todo o estado, começando pelos fiéis da Assembléia, do qual é responsável.“Vocês estão prendendo um servo do Senhor e ainda se arrependerão disso. Espero poder continuar com meu belíssimo trabalho dentro da prisão”, disse Valdecir.
O “Pastor” foi pego em flagrante enquanto esfregava seu “membro abençoado” no rosto de uma comerciante local, em que prometia mais vendas em seu negócio caso deixasse ser derramada pelo líquido divino.
A delegada Denise Pinheiro, responsável pela região, disse que ele não ofereceu resistência e ainda perguntou se ela queria fazer parte do reino dos céus durante o trajeto para a delegacia. “Ele não tem vergonha de tais atos e acha tudo isso a coisa mais normal do mundo”, completou.
Valdecir foi liberado após pagar fiança e prestar 3 horas de depoimento. Pode isso, Brasil??
RESPOSTA: ESSE PASTOR É PICASSO ... QUE TAL CORTAR A PICA E SÓ DEIXAR O SSO kkkkkk.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ex-baterista que mora na rua é levado para hospital psiquiátrico no RJ

Wigberto, suspeito de agredir mulher em Niterói, tocou violão na delegacia.
Segundo músicos da região, ele tocou com Celso Blues Boy e Tim Maia.


O ex-baterista Wigberto Rodrigues da Silvaque tem problemas psiquiátricos e é suspeito de agredir pessoas nas ruas de Niteróifoi acolhido na manhã desta quinta-feira (9) em uma açãodas secretarias de Ordem Pública (Seop), Saúde e Assistência Social de Niterói.

Guardas municipais o encontraram e o encaminharam para 77ª DP (Icaraí), onde as secretarias de Saúde e Assistência Social foram informadas. Segundo a Seop, Wigberto estava calmo, segurava um disco do Roberto Carlos e aceitou acompanhar os guardas sem resistir. Na delegacia, ficou tranquilo, tocando violão levado por profissionais da Saúde Mental.
Segundo a prefeitura de Niterói, o instrumento foi levado para facilitar a aproximação e, após um primeiro atendimento, o músico foi encaminhado ao Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, onde será avaliado e receberá acompanhamento e tratamento necessários.

“Já tinha uma denúncia de agressão contra ele e como eu vinha passando pela Domingues de Sá, eu avistei ele. Já até ouvi comentários da população dizendo que ele é agressivo, mas não vi nada de agressividade nele. Ele está lúcido, com perfil tranquilo, respondendo bem. Trouxemos ele pra delegacia por conta do registro que existe contra ele. A polícia levantou a ficha e disse que só há uma queixa contra ele e não podem permanecer com ele na delegacia”, disse o guarda municipal Carlos Alberto Santos, que encontrou o músico na rua.
'Swing nas mãos'
Wigberto ficou conhecido nos anos 1980 pelo talento e “swing nas mãos” tocando com músicos que fazem sucesso até hoje.
 Artistas da região afirmam que Wigberto participou de diversos shows com referências da música brasileira como Celso Blues Boy e Tim Maia. Ele também, segundo amigos, fez uma participação no filme 'Bete Balanço', escrito e dirigido por Lael Rodrigues e estrelado por Débora Bloch em 1984.
Amigos e conhecidos lamentam a situação atual do baterista. O também músico Zélly Mansur, de 53 anos, mora em Angola atualmente, mas viveu em Niterói por 35 anos. Durante muito tempo foi amigo de Wigberto e fizeram shows juntos na noite da cidade. Ele afirmou ao G1 que após algumas brigas familiares, o companheiro chegou a se hospedar na sua casa por volta de quatro meses.
Eu prometi duas semanas, mas ele acabou ficando quatro meses, tive até problemas com meus pais que começaram a reclamar. Depois de um tempo que ele saiu lá de casa, ele foi para a rua e a cabeça dele foi desparafusando devagar. Então ele foi perdendo a sequência lógica de raciocínio e começava a se perder nos assuntos. Ele realmente tinha muitos problemas pessoais e depois foi para a rua. Tornou uma bola de neve gigante”, disse Mansur.
Agressão
Na segunda-feira (6), uma jovem de 16 anos foi empurrada da bicicleta enquanto se preparava para ir à escola, por volta das 7h, como antecipou o o site do "Jornal de Niterói". Wigberto é suspeito e teria sido inclusive flagrado num vídeo de circuito de segurança. A mãe da vítima, Karla Ribeiro, afirmou que ele teria dado um soco na adolescente e corrido em seguida, sem tentar roubar nada.
“Ele está descontrolado, a princípio ele não tinha atacado ninguém até então. Ele deu o soco e fugiu. Ele não pegou nada da minha filha, falaram que ele era baterista de uma banda e começou a morar na rua. É um perigo ter ele desse jeito na rua”, contou.
Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias da agressão. A vítima foi ouvida e agentes realizam diligências em busca de informações que ajudem a identificar a autoria.
G1 percorreu padarias que ele costuma pedir café da manhã, pontos que ele costuma frequentar e conheceu a psicóloga Angélica Blanchart. Ela acompanhou o caso de Wigberto há alguns anos e disse que o ex-paciente nunca foi agressivo, mas tem algumas complicações mentais.
“Eu tenho medo que as pessoas entendam errado, porque se acharem ele vão prender, levar ele para a cadeia e podem até bater nele. A polícia tinha que pegar ele e levar para algum lugar onde ele possa se tratar. Ele não é bandido ou criminoso, ele é doente e precisa de ajuda. Quem achar ele, tem que chamar o SAMU e pedir para levar para algum lugar onde podem tratar dele”, afirmou Angélica.
Wigberto foi encontrado na quarta-feira (8) na Rua Moreira César em frente a um prédio. Muitos moradores da região já conheciam ele e paravam para perguntar como ele estava já que apresentava alguns machucados no rosto. Após alguns minutos, a terapeuta ocupacional Lucimara Pinheiro, de 53 anos, foi surpreendida ao tentar oferecer ajuda. “Eu ofereci dinheiro para ele comer alguma coisa, mas ele me pediu um caderno e uma caneta. Eu não entendi e ele disse que ia escrever uma música para mim. Eu não sabia que ele é músico, Também me pediu uma Coca-Cola, mas pediu para eu comprar porque não deixam ele entrar na padaria”, afirmou a moradora de Icaraí.
Último tratamento
Luiz Adriano Godoy, de 42 anos, é psicólogo do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) Herbert de Souza – instituição que faz parte da saúde pública de Niterói - e foi a última pessoa que acompanhou o tratamento do músico. Ele afirmou que “ele recebia um tratamento, mas não ficava internado. Quando ele voltou para a rua nunca mais voltou. Ele está sumido [do Caps], mas precisa sair da rua”.
Resposta: Morador em situação  de Rua em Lorena encaminhe para