domingo, 10 de agosto de 2025

Botão do Pânico: Uma Nova Ferramenta de Proteção no Combate à Violência Doméstica no RJ

 



No ano em que a Lei Maria da Penha completa 15 anos, o estado do Rio de Janeiro dá mais um passo na luta contra a violência doméstica. Um novo projeto de lei propõe a criação do chamado “Botão do Pânico”, dispositivo que promete ampliar a proteção das mulheres em situação de risco, permitindo que elas acionem rapidamente as autoridades em caso de ameaça ou agressão.
A proposta surge em um momento crítico. O Panorama da Violência contra a Mulher 2025, divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), revelou números alarmantes: só em 2024, 43.742 mulheres foram vítimas de violência física no estado — um aumento de 5,6% em relação a 2023. Esses dados não apenas refletem a gravidade do problema, mas também evidenciam a necessidade de medidas mais ágeis e eficazes.
O “Botão do Pânico” funcionaria como um dispositivo eletrônico, instalado em celulares ou fornecido em forma física, que enviaria um alerta imediato à polícia ao ser acionado. Esse tipo de tecnologia já é utilizado em outros estados brasileiros, como Espírito Santo e Paraná, com resultados positivos na prevenção de crimes e no aumento da sensação de segurança das vítimas.
Segundo especialistas em segurança pública, a agilidade no atendimento pode ser determinante para evitar casos de feminicídio. Muitas vezes, a vítima já possui medida protetiva concedida pela Justiça, mas o agressor a descumpre. Nesses casos, cada minuto conta — e um acionamento rápido pode salvar vidas.
A proposta também prevê que o dispositivo seja disponibilizado prioritariamente para mulheres com medidas protetivas, garantindo que aquelas já identificadas como em risco tenham prioridade no acesso à ferramenta.
Mas, para além da tecnologia, é fundamental que haja integração entre órgãos de segurança, Judiciário e rede de apoio social. O combate à violência doméstica não se faz apenas com leis e equipamentos: é preciso educação, conscientização e apoio psicológico às vítimas para que possam reconstruir suas vidas.
Os 15 anos da Lei Maria da Penha representam um marco na proteção das mulheres brasileiras, mas os números mostram que ainda há um longo caminho a percorrer. A implementação do “Botão do Pânico” no Rio de Janeiro pode ser um passo importante nessa jornada, reforçando a mensagem de que violência contra a mulher não será tolerada e que a sociedade está disposta a reagir com rapidez e firmeza.
Pr.Ricardo Solano

Meu Pai, Meu Herói...Velho Omar



Hoje escrevo com o coração apertado de saudade, mas também cheio de gratidão. Meu pai foi mais que um homem — foi um exemplo de amor, bondade e força. Sempre pronto para cuidar, proteger e ensinar, ele mostrou com gestos simples o verdadeiro significado de ser família.
Infelizmente, ele já não está mais aqui fisicamente. Partiu para o céu, e agora descansa ao lado de Jesus, olhando por nós lá de cima. Mas sei que sua presença continua viva, em cada conselho, em cada lembrança e em cada sorriso que ele nos deixou.
Pai, você é e sempre será o meu herói. A distância da terra para o céu é grande, mas o amor que sinto por você é maior ainda. Um dia nos reencontraremos, e até lá, continuarei honrando sua memória com a mesma força e carinho que você sempre me deu.
Pr.Ricardo Solano

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Açúcar ou adoçante: o que faz bem à saúde?


 Açúcar ou adoçante: o que faz bem à saúde? Verdades e mitos no prato do dia

Quem nunca ouviu aquela frase no café:
— “Coloca adoçante que é mais saudável!”
Ou então:
— “Ah, eu prefiro o bom e velho açúcar, adoçante dá câncer!”
Pois é... O tema é polêmico. E no meio de tanta informação (e desinformação), muita gente fica perdida. Afinal, o que é melhor pra saúde? Açúcar ou adoçante? E quais mitos precisam ser desmascarados?
O açúcar: o doce da vida… com moderação
Vamos combinar: açúcar dá aquele gostinho bom no café, no bolo da vovó, na sobremesa de domingo. Mas o problema é quando ele vira protagonista em tudo: no suco, no pão, no molho, no refrigerante...
📌 Fato: O excesso de açúcar está ligado a doenças como diabetes tipo 2, obesidade, problemas no coração e até cansaço crônico.
👉 Ou seja, açúcar não é vilão, mas em excesso, ele vira problema.
E o adoçante? Anjo ou vilão?
Muita gente corre pro adoçante achando que ele é “zero problema”. Mas calma lá.
🔍 Existem vários tipos de adoçantes:
• Artificiais: como sucralose, aspartame, sacarina.
• Naturais: como stevia e xilitol.
📌 Fato: Quando usados com moderação, os adoçantes são considerados seguros pela ciência. Não, eles não causam câncer, como muita gente acha (isso é mito antigo!).
Mas atenção: usar adoçante em tudo, o tempo todo, pode enganar seu paladar e te deixar acostumado ao sabor muito doce. Resultado? Você pode acabar comendo mais do que deveria.
Então… qual é melhor?
A resposta chata (mas real): depende de você e da quantidade!
• Quer um docinho? Pode usar açúcar, mas sem exagero.
• Está controlando o peso ou a glicemia? O adoçante pode ajudar, mas também com equilíbrio.
• E se puder, vá diminuindo o doce aos poucos. Seu corpo agradece e sua saúde também.
Dica bônus: coma mais comida de verdade
Fruta já tem doçura natural, sabia? Uma banana madura pode adoçar seu mingau sem precisar de nada extra. Às vezes, o segredo não é trocar açúcar por adoçante, mas reeducar o paladar.
E aí, você é do time açúcar ou adoçante?
Conta aí nos comentários! E se gostou, compartilha com aquele amigo que toma 3 adoçantes no café achando que tá “fitness”! 😄
Pr.Ricardo Solano


Segunda-feira: o Dia Nacional da Preguiça (e ninguém vai me convencer do contrário)
Você acorda, o despertador toca (pela terceira vez), o café parece fraco, o corpo pesado e a alma... em negação. Parabéns, meu amigo, você está oficialmente vivendo o Dia Nacional da Preguiça, também conhecido mundialmente como SEGUNDA-FEIRA.
E olha, não tem força de vontade que resolva. A segunda-feira é aquele dia em que até a gravidade parece mais forte. Você vai levantar da cama e seu corpo: “não vamos não”. Vai trabalhar e seu cérebro: “pra quê tudo isso?”. Vai olhar o relógio e ele: “ainda são 8h07”.
É uma conspiração, claramente.
Por que segunda é tão difícil?
Porque domingo é traiçoeiro. Ele chega leve, com aquele clima de almoço em família, futebol na TV, soneca no sofá e um pedaço de bolo que ninguém sabe de onde surgiu. Mas à noite, começa o terror psicológico:
“Já preparou tudo pra amanhã?”
“Vai dormir cedo, hein?”
“Não esquece da reunião às 8h.”
Resultado? Insônia. Segunda chega e você tá emocionalmente no modo carregando....
Deveria ser feriado? Com certeza.
Eu proponho aqui, publicamente, que segunda-feira seja considerada feriado nacional. Um dia oficial de transição emocional, pra gente sair devagar da ressaca do fim de semana e começar a semana no ritmo certo: com calma, café e zero cobrança. Imagina só:
– “Hoje é segunda, então nada de trabalhar. Só pensar na vida e planejar a semana.”
Sensacional, né? Apoia essa ideia? Deixa aí nos comentários e vamos juntos lançar a campanha: #SegundaFeriadoJá.
E se não tiver jeito?
Bom, se trabalhar for inevitável, minha dica é: comece devagar. Café na mão, música leve, nada de resolver grandes problemas logo cedo. Segunda é tipo carro velho em dia frio: tem que esquentar o motor.
Ah, e lembre-se: a sexta-feira está mais perto do que parece (mentira, mas a gente finge que sim
para ter esperança).

 

“O Repórter Anônimo da Praça Onze

 



Se você acha que sua família é diferente, é porque nunca conheceu meu avô Raul. Azedo de sobrenome, ficou cego aos 36 anos antes disso segundo minha prima Virgínia tocava terror em Recife ( onde meu bisavô que era o médico dos pobres  cortava um dobrado com as travessuras do jovem adolescente ,essa e outra história) e cozinheiro de mão cheia — especialmente quando o assunto era feijoada. Agora, antes que você pergunte, sim, ele morava sozinho. Quer dizer... sozinho não. Ele dividia o casarão da Praça Onze de Julho, número 9, na esquina com a Rua de Santana, com um casal de periquitos barulhentos e uma “secretária” chamada Terezinha — que a gente nunca soube bem se era gente, lenda ou oba-oba do velho.
E se você pensa que ele era aposentado, engano seu. Meu avô era um verdadeiro correspondente de guerra da vida urbana: seu telefone vivia mais ocupado que central de fofoca, e ele relatava tudo diretamente para a redação de dois jornais ali do lado — O Globo e o Luta Democrática. Não tinha acontecimento na vizinhança que escapasse do “repórter anônimo” — como ele era conhecido nas redações da Rua Irineu Marinho e da Presidente Vargas. Diz a lenda que o velho ligava tanto, mas tanto, que um dia o telefone começou a dar ocupado... antes mesmo de ele discar.
Mas o auge do ano era quando a Praça Onze se transformava no nosso camarote VIP para o Carnaval e o desfile de 7 de Setembro. Enquanto a galera se espremia nas calçadas, a gente ficava de camarote na janela, comendo feijoada (que não era só maravilhosa, era praticamente patrimônio histórico) e ouvindo o vô Raul comentar o desfile como se fosse jurado oficial. Spoiler: ninguém nunca ganhava nota 10 dele.
Ah, e a Praça Onze não era só palco de festa. Era também nosso porto seguro na pindaíba. Se alguém da família entrava em apuros (o famoso “ficar na roça”), adivinha onde ia parar? Isso mesmo. Lá, na casa do vô Raul — que, com seu paletó xadrez e a gaiola dos periquitos, às vezes aparecia também de surpresa lá em casa, na Urca. Mas... essa é outra história.
Pr.Ricardo Solano

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Saber Envelhecer com Saúde e Alegria, com Ensinamentos Bíblicos

 Saber Envelhecer com Saúde e Alegria, com Ensinamentos Bíblicos




Envelhecer é uma bênção, uma dádiva concedida por Deus. A Bíblia não apenas reconhece o valor da velhice, mas também a honra. Em Provérbios 16:31 está escrito:
"Coroa de honra são as cãs, quando elas estão no caminho da justiça."
Saber envelhecer com saúde e alegria é mais do que manter o corpo ativo — é cultivar o espírito, a mente e o coração na presença de Deus.
1. Cuidar do corpo como templo do Espírito
A Bíblia nos ensina que nosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19-20). Mesmo na velhice, é importante manter hábitos saudáveis: alimentação equilibrada, atividade física moderada e descanso adequado. Não se trata de vaidade, mas de gratidão a Deus por este corpo que nos foi dado.
2. Alegria em todas as fases da vida
Em Filipenses 4:4, Paulo diz:
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos.”
A verdadeira alegria vem do Senhor e não das circunstâncias externas. Mesmo com os desafios da idade, é possível encontrar alegria nas pequenas coisas: uma boa conversa, a companhia da família, uma oração respondida, um pôr do sol.
3. Sabedoria que abençoa gerações
A velhice traz consigo um tesouro: a experiência. Em Jó 12:12 está escrito:
“Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade, o entendimento.”
Os mais velhos têm o papel precioso de orientar os mais jovens, sendo exemplos de fé, paciência, fidelidade e perseverança.
4. Vida espiritual fortalecida
À medida que o corpo se enfraquece, o espírito pode se renovar. Em 2 Coríntios 4:16, lemos:
“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia.”
A oração, a meditação na Palavra e a comunhão com Deus trazem renovação diária.
5. Esperança eterna
O envelhecer com alegria é também confiar no futuro glorioso que Deus prometeu. Em Salmos 92:14 diz:
“Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes.”
Mesmo na terceira idade, ainda podemos produzir frutos espirituais — amor, paz, fé, bondade — e continuar sendo instrumentos de Deus.
Conclusão:
Envelhecer com saúde e alegria é possível quando colocamos Deus no centro da nossa vida. A velhice não é o fim, mas um novo tempo, cheio de oportunidades para crescer, ensinar, amar e esperar com fé o dia glorioso em que veremos o Senhor face a face.

Para não chatearem ninguém”: a contenção de idosos e a rotina invisível nos lares



Em muitos lares e instituições de longa permanência para idosos, há uma prática silenciosa que poucos veem — ou preferem não ver. Trata-se do uso de contenção física: manter idosos amarrados à cama ou à cadeira, muitas vezes sob o argumento de “protegê-los” de quedas ou agitação.
Mas será que isso é mesmo cuidado? Ou seria apenas uma forma de facilitar a rotina institucional — mesmo à custa da dignidade humana?
O que é a contenção física?
Conter um idoso significa restringir seus movimentos, geralmente com cintos, faixas ou grades, impedindo que ele se levante ou se movimente livremente. A justificativa mais comum é a “segurança”: evitar quedas, prevenir acidentes, ou controlar comportamentos considerados “difíceis”.
Contudo, estudos mostram que contenções não evitam quedas de forma eficaz e, pior, podem aumentar o risco de lesões graves, além de causarem sofrimento emocional, humilhação e até depressão.
Uma rotina invisível e silenciosa
Muitas vezes, essas práticas são vistas como “parte da rotina” — e raramente questionadas. A frase “é para o bem dele” ou “é melhor assim, senão dá trabalho” revela uma lógica institucional que prioriza a organização do serviço em detrimento do bem-estar do idoso.
É preciso dizer claramente: nem um animal gosta de ficar acorrentado. Por que aceitar isso para seres humanos?
Contenção não é cuidado — é violação de direitos
O Estatuto do Idoso e as directrizes de atenção à saúde do idoso no Brasil deixam claro: todo idoso tem direito à liberdade, dignidade e respeito. A contenção física, quando usada de forma rotineira, sem avaliação clínica precisa, é uma violação ética e legal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a contenção seja evitada ao máximo e só utilizada em situações excepcionais, de risco iminente, com justificativa médica, por tempo limitado e sempre com consentimento.
Cuidar é respeitar
Profissionais de saúde, cuidadores e familiares precisam estar atentos: o cuidado verdadeiro não está em prender, mas em acompanhar, escutar e respeitar.
Outras estratégias, como adaptações no ambiente, monitoramento mais próximo, estímulo à mobilidade segura e capacitação das equipes, são alternativas viáveis e humanas.
Conclusão: é hora de mudar o olhar
A contenção física de idosos é um tema incômodo — mas urgente. Para que o envelhecimento seja vivido com dignidade, precisamos romper com práticas que aprisionam sob o pretexto de proteção.
Que possamos olhar para os idosos não como um “problema a ser contido”, mas como pessoas que merecem liberdade, cuidado e respeito até o fim da vida.
Pr.Ricardo Solano

ROTINA DE BANHO + 70 ANOS

 A rotina de banho em idosos: cuidados essenciais com bem-estar e segurança

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A rotina de banho para pessoas com mais de 70 anos vai muito além da higiene: é um momento de cuidado, respeito e promoção da saúde. Especialistas reforçam que o banho deve ser adaptado às necessidades físicas e emocionais de cada idoso, sempre com atenção à pele, à segurança e ao conforto.
Pele sensível merece atenção
Com o envelhecimento, a pele se torna mais fina, seca e sensível. Por isso, é importante usar sabonetes neutros e hidratantes suaves, que não agridam nem ressequem. Após o banho, a aplicação de hidratantes ajuda a manter a integridade da pele e prevenir lesões como rachaduras e feridas.
Quantos banhos por semana?
Ao contrário do que muitos pensam, idosos não precisam tomar banho todos os dias. Banhos em dias alternados ou 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima e das condições de saúde, são suficientes e ajudam a evitar o ressecamento excessivo da pele. A higiene íntima pode ser feita diariamente com toalhas úmidas ou lenços específicos.
Segurança em primeiro lugar
O banheiro é um local de alto risco para quedas. Algumas medidas importantes incluem:
• Instalar barras de apoio próximas ao vaso sanitário e dentro do box.
• Usar tapetes antiderrapantes e bancos para banho.
• Evitar água muito quente, pois pode causar tontura ou queimaduras.
O banho deve ser um momento tranquilo, respeitando o tempo e o ritmo do idoso. Cuidar com carinho e atenção faz toda a diferença na qualidade de vida na terceira idade.
Pr. Ricardo Solano
RSolano Residencial para Idosos
21-98254-2445

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Não é ‘coisa da idade’: como reverter a tristeza e a ansiedade após os 60 com passos simples

 É comum ouvir que a tristeza ou a ansiedade em pessoas acima dos 60 anos é “normal”, “coisa da idade” ou até “falta do que fazer”. Mas essa ideia é perigosa e imprecisa. Envelhecer não significa perder o prazer pela vida, nem aceitar o sofrimento emocional como parte do pacote. A boa notícia? É possível sim resgatar o bem-estar, a leveza e a alegria – com passos simples e acessíveis a todos. 1. Reconheça: seus sentimentos são válidos Ansiedade, desânimo, solidão ou irritação constante não devem ser ignorados. Eles não são fraqueza, e muito menos frescura. Reconhecer que algo não vai bem é o primeiro passo para a mudança. 2. Conexões curam A solidão pode ser um veneno silencioso. Participar de grupos, visitar amigos, conversar com familiares ou até entrar em atividades online pode trazer vida nova aos dias. Relações sinceras aumentam a autoestima e reduzem os sintomas de depressão e ansiedade. 3. Mexa o corpo, renove a mente Caminhadas leves, dança, jardinagem ou qualquer movimento diário ajudam a liberar endorfinas – substâncias que melhoram o humor naturalmente. Você não precisa virar atleta, só precisa começar de algum lugar. 4. Alimente-se com carinho Comer bem vai muito além de manter o corpo saudável. Alguns alimentos ajudam a regular o humor. Frutas, vegetais, grãos integrais e beber bastante água podem fazer uma diferença real na disposição. 5. Converse com um profissional Buscar ajuda psicológica ou psiquiátrica é um gesto de coragem. Hoje existem profissionais especializados na saúde emocional da terceira idade, prontos para acolher, escutar e orientar. 6. Espiritualidade e propósito Ter fé, participar de uma comunidade religiosa ou simplesmente refletir sobre o sentido da vida fortalece o coração. Envolver-se em ações com propósito – como voluntariado ou projetos pessoais – pode devolver o brilho aos olhos. Envelhecer é um privilégio, não uma sentença. Com cuidado, acolhimento e pequenas mudanças diárias, é possível viver com mais leveza e esperança – mesmo depois dos 60.


segunda-feira, 23 de junho de 2025

Papo Terapia Cristã: A Solidão e o Poder do Relacionamento

 




Vivemos em tempos de muitas conexões digitais, mas pouca escuta verdadeira. A solidão tem se tornado uma realidade dolorosa para muitas pessoas, especialmente na terceira idade. A falta de alguém com quem conversar leva ao isolamento social, que, se não for cuidado, abre as portas para o ostracismo emocional e, muitas vezes, para a depressão.
Como administrador de um residencial para idosos em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, trago comigo uma experiência de décadas lidando com essas dores invisíveis — e, ao mesmo tempo, com as respostas que Deus pode nos dar através do amor e da convivência.
Ali, nossa terapia começa com algo simples, mas poderoso: a conversa diária. Faço questão de bater um papo com cada um dos nossos residentes. O assunto? Pode ser futebol, lembranças antigas, fé, comida ou mesmo o tempo. O importante é que eles sintam que são vistos, ouvidos e valorizados.
Além disso, duas vezes por mês promovemos confraternizações que se tornaram aguardadas com alegria: bingos, aniversários do mês, serestas... São momentos que enchem a casa de vida e risos. É impressionante como uma música ou um parabéns pode reacender o brilho nos olhos de alguém que há tempos não sorria.
E aos domingos, temos algo ainda mais especial: visitas religiosas. Grupos evangélicos e católicos se revezam para trazer uma palavra de esperança e fé. Essa dimensão espiritual fortalece nossos idosos, dá propósito e renova o ânimo de muitos que estavam desanimados.
A solidão existe, sim. Mas ela não precisa vencer. Com escuta, carinho, fé e ações simples, é possível transformar o dia de alguém — e muitas vezes, salvar vidas.
Se você conhece alguém que está sozinho, seja um canal de Deus na vida dessa pessoa. Às vezes, um café e uma boa conversa podem ser a resposta de uma oração silenciosa.
Tr.Ricardo Solano







domingo, 22 de junho de 2025

Envelhecer com Amor: O Orgulho de Cuidar de Todos

 


A 29ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ em São Paulo trouxe um tema profundo e necessário: o envelhecimento da população LGBTQIA+. Um assunto que, como gestor de uma residência para idosos, toca diretamente a missão que seguimos há mais de quatro décadas: acolher com dignidade, independentemente da identidade ou orientação de cada pessoa.
💬 Na nossa casa, todos os idosos são bem-vindos.
Aqui não importa se é homem, mulher, cis, trans, hétero, gay ou de qualquer outra identidade — o que importa é a vida, a história e a necessidade de cuidado de cada um.
Desde o início, minha mãe — fundadora da nossa instituição — já demonstrava uma visão muito à frente de seu tempo. Ela foi uma das primeiras a tirar a palavra “asilo” do nome da instituição. Para ela (e para nós), o cuidado com idosos deve ser feito com respeito, carinho e, acima de tudo, amor. Nunca com rótulos ou exclusão.


🌟 Nosso diferencial? O amor.
É ele que guia cada gesto, cada acolhida, cada olhar atento. E é por isso que celebramos com esperança temas como o da Parada LGBTQIA+ deste ano. Porque sim, os idosos LGBTQIA+ também existem, resistem e merecem envelhecer com dignidade.
🫂 Construir um ambiente seguro, afetuoso e inclusivo é um ato de fé, de justiça e de humanidade.
Tr.Ricardo Solano







101 Anos da Assembleia de Deus no Rio de Janeiro: Um Legado de Fé e Missão

 


Neste ano de 2025, celebramos com alegria e gratidão os 101 anos da Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, um marco que representa mais de um século de fé, evangelização e compromisso com a Palavra de Deus.
A história da Assembleia de Deus no estado do Rio teve início em São Cristóvão, mais precisamente no endereço que hoje abriga o Templo do Campo de São Cristóvão 338, anexo ao Centro de Convenções da CADB e CEMAD.
Tudo começou quando o missionário sueco Gunnar Vingren, acompanhado de sua família, chegou ao Rio de Janeiro vindo de Belém do Pará, onde a igreja-mãe foi fundada em 1911. À época, o Rio de Janeiro era a capital do Brasil e um ponto estratégico para a expansão da obra pentecostal. Movido pelo Espírito Santo e pela missão de proclamar o Evangelho com poder e autoridade, Vingren deu início à obra que viria a se tornar uma das maiores expressões do movimento pentecostal no país.
Desde então, a Assembleia de Deus no Rio de Janeiro tem sido instrumento de Deus na salvação de vidas, formação de obreiros, plantação de igrejas e no envio de missionários para diversos lugares do Brasil e do mundo.
Celebrar esses 101 anos é reconhecer a fidelidade de Deus e também renovar nosso compromisso com a missão. Que este legado continue inspirando as novas gerações a manterem viva a chama do Evangelho, com amor, santidade e fervor espiritual.


"Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres." (Salmos 126:3)
Pr.Ricardo Solano
Pastor da AD-RIO Campo de São Cristóvão 338-RJ

sábado, 21 de junho de 2025

Você acredita em milagres?

 


Dona Margarida recebeu um diagnóstico duro: leucemia. A notícia caiu como um peso sobre sua vida, sua família e seus sonhos. Como muitas pessoas no Brasil, ela teve que esperar o tratamento pelo SUS, enfrentando filas e incertezas.
Mas dona Margarida fez algo além: ela orou. Dobrou os joelhos, buscou a Deus com fé e perseverança. Durante meses, ela clamou por um milagre, mesmo quando as circunstâncias pareciam difíceis.
E então… o inesperado aconteceu.



Quando finalmente chegou sua vez de iniciar o tratamento, novos exames foram feitos. E os médicos não encontraram mais sinais da doença.
A leucemia havia desaparecido.
Sem explicação médica. Mas com uma explicação que a fé entende muito bem.
🙌 Deus ainda faz milagres.
📖 “Porque para Deus nada é impossível.” (Lucas 1:37)