segunda-feira, 23 de março de 2009

Filme de missionários incita ódio racial contra índios brasileiros


A ONG Survival International, com sede em Londres, divulgou uma nota em que acusa os autores do controverso filme “Hakani”, que já foi visto por mais de 350 mil pessoas no Youtube, de incitar ódio racial contra os índios brasileiros. A organização quer chamar a atenção da sociedade para o Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela ONU, em 21 de março.O filme trata como sendo verídica a história de uma criança índia brasileira enterrada viva pelo seu povo. A Survival afirma que o filme é uma encenação. Segundo a organização, a terra cobrindo o rosto da criança é na verdade bolo de chocolate e as alegações, divulgadas pelo filme, de infanticídio entre os índios brasileiros são falsas.- As pessoas estão sendo ensinadas a odiar os índios, até mesmo a desejar que morram. Os comentários no site do YouTube dizem coisas como: ‘Então vamos aniquilar essas tribos. Elas fedem.” e ‘Esses amazônicos filhos da p*** que enterram criancinhas, matem todos’ - - afirma o diretor da Survival, Stephen Corry.Segundo Corry, o filme se baseia no que eles alegam acontecer rotineiramente em comunidades indígenas, mas não é assim.- O infanticídio é raro na Amazônia. Quando acontece, a decisão cabe à mãe e não é tomada com leveza. A decisão é tomada em privado e secretamente e é muitas vezes vista com vergonha, sempre como algo trágico - assinala.Segundo a Survival, “Hakani” foi realizado por David Cunningham, filho do fundador de uma organização missionária fundamentalista americana, chamada “Jovens Com Uma Missão”, que tem um ramo no Brasil conhecido como Jocum.Corry disse que os missionários tentam escamotear seu envolvimento no filme. Ele considera o filme como parte da campanha dos missionários para colocar pressão sobre o governo brasileiro para que este aprove umprojeto de lei controverso, conhecido como a ‘Lei Muwaji’.- Isso forçaria os cidadãos brasileiros a participar às autoridades qualquer coisa que achassem ser uma “prática tradicional danosa” – uma lei que fomentaria caça-às-bruxas, faria o Brasil retroceder séculos e poderia provocar desajustes sociais catastróficos - avalia o diretor.
Resposta: manaus@jocum.org.br escrevi perguntando sob o fato relatado acima , até agora nenhuma resposta, como diz o ditado quem cala consente .............. tomará que não ..........misecredo ...iiiiiiiiiiii parece que tem coisa mesmo : PF irá investigar sete ONGs que atuam na Amazônia
A Polícia Federal abriu inquéritos para investigar irregularidades apontadas no levantamento do Ministério da Justiça sobre a atuação de Organizações Não-Governamentais (ONGs) com atuação na Amazônia. Da relação de 25 entidades encaminhadas à Secretaria Nacional de Justiça e à Polícia Federal, pelo menos sete constam como problemáticas e passíveis de investigação por suspeitas que vão de desvio de recursos públicos a introdução de rituais religiosos estranhos à cultura i
As entidades relacionadas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e que passarão por uma triagem da Polícia Federal são a Amazon Conservation (ACT), Comissão Pró-Yanomami (CCPY), Conselho Indígena do Vale do Javari (Civaja), Coordenação da União dos Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas (Cunpir), Jovens Com Uma Missão (Jocum), Movimento Novas Tribos do Brasil (MNTB) e a Cool Earth, ONG de origem inglesa, cujo co-fundador, o sueco Johan Eliasch é acusado de danos ao meio ambiente e suspeito de ter usado entidades de fachada para comprar terras no Amazonas. Eliasch inventou o conceito de áreas adotadas, para estimular empresários estrangeiros a comprar terras na região.
Cultura indígenaA ACT teria feito campanhas para compra de terras e se apropriado de conhecimentos tradicionais indígenas a serviço de laboratórios estrangeiros de cosméticos. A CCPY também teria se prestado a esse tipo de trabalho. A Jocum teria interferido na cosmovisão indígena, introduzindo rituais estranhos à etnia suruaha, no Amazonas. Uma das mais antigas seitas religiosas com atuação na Amazônia, a americana MNTB, é suspeita de ter feito prospecção de minério, contrabando e espionagem.

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