quarta-feira, 30 de julho de 2025

Saber Envelhecer com Saúde e Alegria, com Ensinamentos Bíblicos

 Saber Envelhecer com Saúde e Alegria, com Ensinamentos Bíblicos




Envelhecer é uma bênção, uma dádiva concedida por Deus. A Bíblia não apenas reconhece o valor da velhice, mas também a honra. Em Provérbios 16:31 está escrito:
"Coroa de honra são as cãs, quando elas estão no caminho da justiça."
Saber envelhecer com saúde e alegria é mais do que manter o corpo ativo — é cultivar o espírito, a mente e o coração na presença de Deus.
1. Cuidar do corpo como templo do Espírito
A Bíblia nos ensina que nosso corpo é templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6:19-20). Mesmo na velhice, é importante manter hábitos saudáveis: alimentação equilibrada, atividade física moderada e descanso adequado. Não se trata de vaidade, mas de gratidão a Deus por este corpo que nos foi dado.
2. Alegria em todas as fases da vida
Em Filipenses 4:4, Paulo diz:
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos.”
A verdadeira alegria vem do Senhor e não das circunstâncias externas. Mesmo com os desafios da idade, é possível encontrar alegria nas pequenas coisas: uma boa conversa, a companhia da família, uma oração respondida, um pôr do sol.
3. Sabedoria que abençoa gerações
A velhice traz consigo um tesouro: a experiência. Em Jó 12:12 está escrito:
“Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade, o entendimento.”
Os mais velhos têm o papel precioso de orientar os mais jovens, sendo exemplos de fé, paciência, fidelidade e perseverança.
4. Vida espiritual fortalecida
À medida que o corpo se enfraquece, o espírito pode se renovar. Em 2 Coríntios 4:16, lemos:
“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia.”
A oração, a meditação na Palavra e a comunhão com Deus trazem renovação diária.
5. Esperança eterna
O envelhecer com alegria é também confiar no futuro glorioso que Deus prometeu. Em Salmos 92:14 diz:
“Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes.”
Mesmo na terceira idade, ainda podemos produzir frutos espirituais — amor, paz, fé, bondade — e continuar sendo instrumentos de Deus.
Conclusão:
Envelhecer com saúde e alegria é possível quando colocamos Deus no centro da nossa vida. A velhice não é o fim, mas um novo tempo, cheio de oportunidades para crescer, ensinar, amar e esperar com fé o dia glorioso em que veremos o Senhor face a face.

Para não chatearem ninguém”: a contenção de idosos e a rotina invisível nos lares



Em muitos lares e instituições de longa permanência para idosos, há uma prática silenciosa que poucos veem — ou preferem não ver. Trata-se do uso de contenção física: manter idosos amarrados à cama ou à cadeira, muitas vezes sob o argumento de “protegê-los” de quedas ou agitação.
Mas será que isso é mesmo cuidado? Ou seria apenas uma forma de facilitar a rotina institucional — mesmo à custa da dignidade humana?
O que é a contenção física?
Conter um idoso significa restringir seus movimentos, geralmente com cintos, faixas ou grades, impedindo que ele se levante ou se movimente livremente. A justificativa mais comum é a “segurança”: evitar quedas, prevenir acidentes, ou controlar comportamentos considerados “difíceis”.
Contudo, estudos mostram que contenções não evitam quedas de forma eficaz e, pior, podem aumentar o risco de lesões graves, além de causarem sofrimento emocional, humilhação e até depressão.
Uma rotina invisível e silenciosa
Muitas vezes, essas práticas são vistas como “parte da rotina” — e raramente questionadas. A frase “é para o bem dele” ou “é melhor assim, senão dá trabalho” revela uma lógica institucional que prioriza a organização do serviço em detrimento do bem-estar do idoso.
É preciso dizer claramente: nem um animal gosta de ficar acorrentado. Por que aceitar isso para seres humanos?
Contenção não é cuidado — é violação de direitos
O Estatuto do Idoso e as directrizes de atenção à saúde do idoso no Brasil deixam claro: todo idoso tem direito à liberdade, dignidade e respeito. A contenção física, quando usada de forma rotineira, sem avaliação clínica precisa, é uma violação ética e legal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a contenção seja evitada ao máximo e só utilizada em situações excepcionais, de risco iminente, com justificativa médica, por tempo limitado e sempre com consentimento.
Cuidar é respeitar
Profissionais de saúde, cuidadores e familiares precisam estar atentos: o cuidado verdadeiro não está em prender, mas em acompanhar, escutar e respeitar.
Outras estratégias, como adaptações no ambiente, monitoramento mais próximo, estímulo à mobilidade segura e capacitação das equipes, são alternativas viáveis e humanas.
Conclusão: é hora de mudar o olhar
A contenção física de idosos é um tema incômodo — mas urgente. Para que o envelhecimento seja vivido com dignidade, precisamos romper com práticas que aprisionam sob o pretexto de proteção.
Que possamos olhar para os idosos não como um “problema a ser contido”, mas como pessoas que merecem liberdade, cuidado e respeito até o fim da vida.
Pr.Ricardo Solano

ROTINA DE BANHO + 70 ANOS

 A rotina de banho em idosos: cuidados essenciais com bem-estar e segurança

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A rotina de banho para pessoas com mais de 70 anos vai muito além da higiene: é um momento de cuidado, respeito e promoção da saúde. Especialistas reforçam que o banho deve ser adaptado às necessidades físicas e emocionais de cada idoso, sempre com atenção à pele, à segurança e ao conforto.
Pele sensível merece atenção
Com o envelhecimento, a pele se torna mais fina, seca e sensível. Por isso, é importante usar sabonetes neutros e hidratantes suaves, que não agridam nem ressequem. Após o banho, a aplicação de hidratantes ajuda a manter a integridade da pele e prevenir lesões como rachaduras e feridas.
Quantos banhos por semana?
Ao contrário do que muitos pensam, idosos não precisam tomar banho todos os dias. Banhos em dias alternados ou 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima e das condições de saúde, são suficientes e ajudam a evitar o ressecamento excessivo da pele. A higiene íntima pode ser feita diariamente com toalhas úmidas ou lenços específicos.
Segurança em primeiro lugar
O banheiro é um local de alto risco para quedas. Algumas medidas importantes incluem:
• Instalar barras de apoio próximas ao vaso sanitário e dentro do box.
• Usar tapetes antiderrapantes e bancos para banho.
• Evitar água muito quente, pois pode causar tontura ou queimaduras.
O banho deve ser um momento tranquilo, respeitando o tempo e o ritmo do idoso. Cuidar com carinho e atenção faz toda a diferença na qualidade de vida na terceira idade.
Pr. Ricardo Solano
RSolano Residencial para Idosos
21-98254-2445

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Não é ‘coisa da idade’: como reverter a tristeza e a ansiedade após os 60 com passos simples

 É comum ouvir que a tristeza ou a ansiedade em pessoas acima dos 60 anos é “normal”, “coisa da idade” ou até “falta do que fazer”. Mas essa ideia é perigosa e imprecisa. Envelhecer não significa perder o prazer pela vida, nem aceitar o sofrimento emocional como parte do pacote. A boa notícia? É possível sim resgatar o bem-estar, a leveza e a alegria – com passos simples e acessíveis a todos. 1. Reconheça: seus sentimentos são válidos Ansiedade, desânimo, solidão ou irritação constante não devem ser ignorados. Eles não são fraqueza, e muito menos frescura. Reconhecer que algo não vai bem é o primeiro passo para a mudança. 2. Conexões curam A solidão pode ser um veneno silencioso. Participar de grupos, visitar amigos, conversar com familiares ou até entrar em atividades online pode trazer vida nova aos dias. Relações sinceras aumentam a autoestima e reduzem os sintomas de depressão e ansiedade. 3. Mexa o corpo, renove a mente Caminhadas leves, dança, jardinagem ou qualquer movimento diário ajudam a liberar endorfinas – substâncias que melhoram o humor naturalmente. Você não precisa virar atleta, só precisa começar de algum lugar. 4. Alimente-se com carinho Comer bem vai muito além de manter o corpo saudável. Alguns alimentos ajudam a regular o humor. Frutas, vegetais, grãos integrais e beber bastante água podem fazer uma diferença real na disposição. 5. Converse com um profissional Buscar ajuda psicológica ou psiquiátrica é um gesto de coragem. Hoje existem profissionais especializados na saúde emocional da terceira idade, prontos para acolher, escutar e orientar. 6. Espiritualidade e propósito Ter fé, participar de uma comunidade religiosa ou simplesmente refletir sobre o sentido da vida fortalece o coração. Envolver-se em ações com propósito – como voluntariado ou projetos pessoais – pode devolver o brilho aos olhos. Envelhecer é um privilégio, não uma sentença. Com cuidado, acolhimento e pequenas mudanças diárias, é possível viver com mais leveza e esperança – mesmo depois dos 60.