segunda-feira, 14 de julho de 2025

Não é ‘coisa da idade’: como reverter a tristeza e a ansiedade após os 60 com passos simples

 É comum ouvir que a tristeza ou a ansiedade em pessoas acima dos 60 anos é “normal”, “coisa da idade” ou até “falta do que fazer”. Mas essa ideia é perigosa e imprecisa. Envelhecer não significa perder o prazer pela vida, nem aceitar o sofrimento emocional como parte do pacote. A boa notícia? É possível sim resgatar o bem-estar, a leveza e a alegria – com passos simples e acessíveis a todos. 1. Reconheça: seus sentimentos são válidos Ansiedade, desânimo, solidão ou irritação constante não devem ser ignorados. Eles não são fraqueza, e muito menos frescura. Reconhecer que algo não vai bem é o primeiro passo para a mudança. 2. Conexões curam A solidão pode ser um veneno silencioso. Participar de grupos, visitar amigos, conversar com familiares ou até entrar em atividades online pode trazer vida nova aos dias. Relações sinceras aumentam a autoestima e reduzem os sintomas de depressão e ansiedade. 3. Mexa o corpo, renove a mente Caminhadas leves, dança, jardinagem ou qualquer movimento diário ajudam a liberar endorfinas – substâncias que melhoram o humor naturalmente. Você não precisa virar atleta, só precisa começar de algum lugar. 4. Alimente-se com carinho Comer bem vai muito além de manter o corpo saudável. Alguns alimentos ajudam a regular o humor. Frutas, vegetais, grãos integrais e beber bastante água podem fazer uma diferença real na disposição. 5. Converse com um profissional Buscar ajuda psicológica ou psiquiátrica é um gesto de coragem. Hoje existem profissionais especializados na saúde emocional da terceira idade, prontos para acolher, escutar e orientar. 6. Espiritualidade e propósito Ter fé, participar de uma comunidade religiosa ou simplesmente refletir sobre o sentido da vida fortalece o coração. Envolver-se em ações com propósito – como voluntariado ou projetos pessoais – pode devolver o brilho aos olhos. Envelhecer é um privilégio, não uma sentença. Com cuidado, acolhimento e pequenas mudanças diárias, é possível viver com mais leveza e esperança – mesmo depois dos 60.


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