domingo, 10 de agosto de 2025

Botão do Pânico: Uma Nova Ferramenta de Proteção no Combate à Violência Doméstica no RJ

 



No ano em que a Lei Maria da Penha completa 15 anos, o estado do Rio de Janeiro dá mais um passo na luta contra a violência doméstica. Um novo projeto de lei propõe a criação do chamado “Botão do Pânico”, dispositivo que promete ampliar a proteção das mulheres em situação de risco, permitindo que elas acionem rapidamente as autoridades em caso de ameaça ou agressão.
A proposta surge em um momento crítico. O Panorama da Violência contra a Mulher 2025, divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), revelou números alarmantes: só em 2024, 43.742 mulheres foram vítimas de violência física no estado — um aumento de 5,6% em relação a 2023. Esses dados não apenas refletem a gravidade do problema, mas também evidenciam a necessidade de medidas mais ágeis e eficazes.
O “Botão do Pânico” funcionaria como um dispositivo eletrônico, instalado em celulares ou fornecido em forma física, que enviaria um alerta imediato à polícia ao ser acionado. Esse tipo de tecnologia já é utilizado em outros estados brasileiros, como Espírito Santo e Paraná, com resultados positivos na prevenção de crimes e no aumento da sensação de segurança das vítimas.
Segundo especialistas em segurança pública, a agilidade no atendimento pode ser determinante para evitar casos de feminicídio. Muitas vezes, a vítima já possui medida protetiva concedida pela Justiça, mas o agressor a descumpre. Nesses casos, cada minuto conta — e um acionamento rápido pode salvar vidas.
A proposta também prevê que o dispositivo seja disponibilizado prioritariamente para mulheres com medidas protetivas, garantindo que aquelas já identificadas como em risco tenham prioridade no acesso à ferramenta.
Mas, para além da tecnologia, é fundamental que haja integração entre órgãos de segurança, Judiciário e rede de apoio social. O combate à violência doméstica não se faz apenas com leis e equipamentos: é preciso educação, conscientização e apoio psicológico às vítimas para que possam reconstruir suas vidas.
Os 15 anos da Lei Maria da Penha representam um marco na proteção das mulheres brasileiras, mas os números mostram que ainda há um longo caminho a percorrer. A implementação do “Botão do Pânico” no Rio de Janeiro pode ser um passo importante nessa jornada, reforçando a mensagem de que violência contra a mulher não será tolerada e que a sociedade está disposta a reagir com rapidez e firmeza.
Pr.Ricardo Solano

Meu Pai, Meu Herói...Velho Omar



Hoje escrevo com o coração apertado de saudade, mas também cheio de gratidão. Meu pai foi mais que um homem — foi um exemplo de amor, bondade e força. Sempre pronto para cuidar, proteger e ensinar, ele mostrou com gestos simples o verdadeiro significado de ser família.
Infelizmente, ele já não está mais aqui fisicamente. Partiu para o céu, e agora descansa ao lado de Jesus, olhando por nós lá de cima. Mas sei que sua presença continua viva, em cada conselho, em cada lembrança e em cada sorriso que ele nos deixou.
Pai, você é e sempre será o meu herói. A distância da terra para o céu é grande, mas o amor que sinto por você é maior ainda. Um dia nos reencontraremos, e até lá, continuarei honrando sua memória com a mesma força e carinho que você sempre me deu.
Pr.Ricardo Solano

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Açúcar ou adoçante: o que faz bem à saúde?


 Açúcar ou adoçante: o que faz bem à saúde? Verdades e mitos no prato do dia

Quem nunca ouviu aquela frase no café:
— “Coloca adoçante que é mais saudável!”
Ou então:
— “Ah, eu prefiro o bom e velho açúcar, adoçante dá câncer!”
Pois é... O tema é polêmico. E no meio de tanta informação (e desinformação), muita gente fica perdida. Afinal, o que é melhor pra saúde? Açúcar ou adoçante? E quais mitos precisam ser desmascarados?
O açúcar: o doce da vida… com moderação
Vamos combinar: açúcar dá aquele gostinho bom no café, no bolo da vovó, na sobremesa de domingo. Mas o problema é quando ele vira protagonista em tudo: no suco, no pão, no molho, no refrigerante...
📌 Fato: O excesso de açúcar está ligado a doenças como diabetes tipo 2, obesidade, problemas no coração e até cansaço crônico.
👉 Ou seja, açúcar não é vilão, mas em excesso, ele vira problema.
E o adoçante? Anjo ou vilão?
Muita gente corre pro adoçante achando que ele é “zero problema”. Mas calma lá.
🔍 Existem vários tipos de adoçantes:
• Artificiais: como sucralose, aspartame, sacarina.
• Naturais: como stevia e xilitol.
📌 Fato: Quando usados com moderação, os adoçantes são considerados seguros pela ciência. Não, eles não causam câncer, como muita gente acha (isso é mito antigo!).
Mas atenção: usar adoçante em tudo, o tempo todo, pode enganar seu paladar e te deixar acostumado ao sabor muito doce. Resultado? Você pode acabar comendo mais do que deveria.
Então… qual é melhor?
A resposta chata (mas real): depende de você e da quantidade!
• Quer um docinho? Pode usar açúcar, mas sem exagero.
• Está controlando o peso ou a glicemia? O adoçante pode ajudar, mas também com equilíbrio.
• E se puder, vá diminuindo o doce aos poucos. Seu corpo agradece e sua saúde também.
Dica bônus: coma mais comida de verdade
Fruta já tem doçura natural, sabia? Uma banana madura pode adoçar seu mingau sem precisar de nada extra. Às vezes, o segredo não é trocar açúcar por adoçante, mas reeducar o paladar.
E aí, você é do time açúcar ou adoçante?
Conta aí nos comentários! E se gostou, compartilha com aquele amigo que toma 3 adoçantes no café achando que tá “fitness”! 😄
Pr.Ricardo Solano


Segunda-feira: o Dia Nacional da Preguiça (e ninguém vai me convencer do contrário)
Você acorda, o despertador toca (pela terceira vez), o café parece fraco, o corpo pesado e a alma... em negação. Parabéns, meu amigo, você está oficialmente vivendo o Dia Nacional da Preguiça, também conhecido mundialmente como SEGUNDA-FEIRA.
E olha, não tem força de vontade que resolva. A segunda-feira é aquele dia em que até a gravidade parece mais forte. Você vai levantar da cama e seu corpo: “não vamos não”. Vai trabalhar e seu cérebro: “pra quê tudo isso?”. Vai olhar o relógio e ele: “ainda são 8h07”.
É uma conspiração, claramente.
Por que segunda é tão difícil?
Porque domingo é traiçoeiro. Ele chega leve, com aquele clima de almoço em família, futebol na TV, soneca no sofá e um pedaço de bolo que ninguém sabe de onde surgiu. Mas à noite, começa o terror psicológico:
“Já preparou tudo pra amanhã?”
“Vai dormir cedo, hein?”
“Não esquece da reunião às 8h.”
Resultado? Insônia. Segunda chega e você tá emocionalmente no modo carregando....
Deveria ser feriado? Com certeza.
Eu proponho aqui, publicamente, que segunda-feira seja considerada feriado nacional. Um dia oficial de transição emocional, pra gente sair devagar da ressaca do fim de semana e começar a semana no ritmo certo: com calma, café e zero cobrança. Imagina só:
– “Hoje é segunda, então nada de trabalhar. Só pensar na vida e planejar a semana.”
Sensacional, né? Apoia essa ideia? Deixa aí nos comentários e vamos juntos lançar a campanha: #SegundaFeriadoJá.
E se não tiver jeito?
Bom, se trabalhar for inevitável, minha dica é: comece devagar. Café na mão, música leve, nada de resolver grandes problemas logo cedo. Segunda é tipo carro velho em dia frio: tem que esquentar o motor.
Ah, e lembre-se: a sexta-feira está mais perto do que parece (mentira, mas a gente finge que sim
para ter esperança).

 

“O Repórter Anônimo da Praça Onze

 



Se você acha que sua família é diferente, é porque nunca conheceu meu avô Raul. Azedo de sobrenome, ficou cego aos 36 anos antes disso segundo minha prima Virgínia tocava terror em Recife ( onde meu bisavô que era o médico dos pobres  cortava um dobrado com as travessuras do jovem adolescente ,essa e outra história) e cozinheiro de mão cheia — especialmente quando o assunto era feijoada. Agora, antes que você pergunte, sim, ele morava sozinho. Quer dizer... sozinho não. Ele dividia o casarão da Praça Onze de Julho, número 9, na esquina com a Rua de Santana, com um casal de periquitos barulhentos e uma “secretária” chamada Terezinha — que a gente nunca soube bem se era gente, lenda ou oba-oba do velho.
E se você pensa que ele era aposentado, engano seu. Meu avô era um verdadeiro correspondente de guerra da vida urbana: seu telefone vivia mais ocupado que central de fofoca, e ele relatava tudo diretamente para a redação de dois jornais ali do lado — O Globo e o Luta Democrática. Não tinha acontecimento na vizinhança que escapasse do “repórter anônimo” — como ele era conhecido nas redações da Rua Irineu Marinho e da Presidente Vargas. Diz a lenda que o velho ligava tanto, mas tanto, que um dia o telefone começou a dar ocupado... antes mesmo de ele discar.
Mas o auge do ano era quando a Praça Onze se transformava no nosso camarote VIP para o Carnaval e o desfile de 7 de Setembro. Enquanto a galera se espremia nas calçadas, a gente ficava de camarote na janela, comendo feijoada (que não era só maravilhosa, era praticamente patrimônio histórico) e ouvindo o vô Raul comentar o desfile como se fosse jurado oficial. Spoiler: ninguém nunca ganhava nota 10 dele.
Ah, e a Praça Onze não era só palco de festa. Era também nosso porto seguro na pindaíba. Se alguém da família entrava em apuros (o famoso “ficar na roça”), adivinha onde ia parar? Isso mesmo. Lá, na casa do vô Raul — que, com seu paletó xadrez e a gaiola dos periquitos, às vezes aparecia também de surpresa lá em casa, na Urca. Mas... essa é outra história.
Pr.Ricardo Solano