segunda-feira, 20 de abril de 2015

Mais de cinco mil moram nas ruas do Rio e em Lorena .

Lendo essa reportagem me veio a pergunta .....Quantas pessoas vivem em situação de rua em Lorena....

Imagens enviadas por um espectador mostram a enorme quantidade de pessoas que vivem nas ruas do Rio. São cerca de 5,5 mil pessoas, segundo a prefeitura. Uma população que vive à margem da sociedade, esquecida pelo poder público. Muitos passam as noites ao relento por necessidade e alguns por opção. Uma equipe do Bom Dia Rio rodou pelas ruas do Centro da cidade à procura de situações parecidas.
A quantidade de pessoas que dormiam na porta da Defensoria Pública, no Centro, na sexta- feira (17) chamou a atenção do telespectador. Na madrugada de sábado (18), na Rua da Assembleia, um grupo numeroso passava a noite na calçada. Cena que se repete em outros pontos do Centro.
Abrigados sob marquises, apoiados em degraus. O colchão é feito de pedra, lençol é papelão. Apesar do desconforto, eles descansam. Dormem juntos um sono público, sem qualquer privacidade. Quem não consegue dormir também acaba sem sonhos.
Para um rapaz que está deitado no corredor de entrada do Hospital Sousa Aguiar, os sonhos vêm embrulhado em plástico. Colado ao portão da garagem, o sofá surrado oferece um conforto difícil de achar. Do lado de fora do hospital, mais gente dorme.
Ano passado, a Secretara Municipal de Desenvolvimento Social fez um censo para descobrir quantos moradores de rua tem o Rio de Janeiro. A pesquisa durou quatro dias e foi feita em 96 pontos diferentes da cidade. De acordo com os números reunidos, 5.580 pessoas moram nas ruas do Rio. A maioria no Centro da cidade.
Nas ruas devido às drogas
Na porta da Defensoria Pública, um grupo de aproximadamente 30 pessoas passava a noite neste domingo. Entre eles, um rapaz, que pediu para não ser identificado. Ele diz que tem 30 anos, mas aparenta bem mais. Tem casa, família e um vício que há dez anos o prende a essa vida.
“Eu estou na rua por causa das drogas. Não tem como a pessoa viciada ficar em casa, no meio da família. Para eles eu estou morando em Madureira (no Subúrbio). Penso que daqui a pouco eu vou ter 40 anos e não tenho nada. Queria ser que nem meu pai, motorista de caminhão”, contou o rapaz.

Para George da Silva Pereira, a referência mais forte é a da mãe. Se no braço é um nome quase apagado. No pensamento, ele diz que é presença nítida e constante. Ele tem 25 anos e está nas ruas há 15.
“Sinto mais falta de quando eu tinha minha mãe. Por isso que estou aqui. Depois que eu perdi ela, parece que eu perdi uma estrutura”, alega George.
Sonho de ir à Amazônia
Depois da conversa, o jovem ajeita o relógio e volta a dormir. Ele vai acordar cedo para catar latinha e papelão. Ganha R$ 50 num dia bom. Quer juntar dinheiro para ir para a Amazônia, quer ver de perto como é a floresta contada pela mãe nas histórias de dormir.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social disse em nota que não houve registro do aumento de população de rua na cidade do Rio. A secretaria informou ainda que o sistema de acolhimentos desses moradores sofre reformulações após o 1º censo de população de rua, feito em 2013. Segundo a SMDS, quatro unidades de acolhimento para adultos estão sendo reformadas, além do Rio Acolhedor, em Paciência, na Zona Oeste, que será dividido em oito diferentes abrigos, cada um tem capacidade para 48 pessoas.
Está prevista para o segundo semestre deste ano a inauguração do Centro Pop, no Centro do Rio. Será um local que funcionará na parte do dia, onde moradores de rua poderão fazer sua higiene pessoal, alimentação e até mesmo retirada de documentos. A SMDS lembra, no entanto, que a adesão ao acolhimento é voluntária.
Resposta: Meu sonho para 2015 parte já esta realizada que foi a inauguração do Hotel Popular Anexo a Casa da Acolhida, mais agora será a construção do Complexo ADBPAR.
OBS: O CENTRO POP JÁ EXISTE EM LORENA onde moradores de rua poderão fazer sua higiene pessoal e  alimentação.

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