sábado, 28 de agosto de 2010

MP enquadra máfia dos sanguessugas


O Ministério Público Federal no Distrito Federal ajuizou ação de improbidade administrativa contra os integrantes da máfia dos sanguessugas que atuavam no Entorno. O ex-deputado federal Pastor Jorge e os empresários Luiz Antônio Vedoin e Ronildo Medeiros vão responder pelo desvio de mais de R$ 260 mil na aquisição de ambulâncias e equipamentos hospitalares nos municípios goianos de Água Fria de Goiás, Formosa e Padre Bernardo. A quadrilha, composta por empresários, servidores públicos e políticos, montava licitações superfaturadas direcionadas para as empresas ligadas ao grupo Planam, de propriedade de Vedoin. Os recursos eram liberados por meio de emendas ao Orçamento da União apresentadas por parlamentares.Em julho de 2006, o Correio revelou que o então deputado Pastor Jorge (PL-DF) havia apresentado emendas aos orçamentos de 2004 e de 2005 para financiar a compras de ambulâncias, equipamentos e material hospitalar para municípios do Entorno. Na Operação Sanguessuga, a Polícia Federal encontrou, na sede da empresa Frontal, pré-projetos de convênios e planos de trabalho para a compra de equipamentos hospitalares financiada por emendas de diversos parlamentares, no valor total de R$ 12,9 milhões. Uma das emendas, no valor de R$ 512 mil, para Padre Bernardo, era apontada nas anotações da empresa como sendo de autoria de Pastor Jorge.Segundo apuração da PF, o parlamentar teria recebido cerca de R$ 90 mil em troca da apresentação das emendas. Em depoimento, Vedoin e Medeiros afirmaram que parte do dinheiro foi paga em espécie, diretamente ao Pastor Jorge. O restante seria depositado na conta de um assessor, utilizado como laranja no esquema. Segundo as investigações, entre 2000 e 2005, o então deputado apresentou emendas que beneficiaram a quadrilha no valor de mais R$ 2,3 milhões.Duas empresas de fachada ligadas ao grupo Planam (Klass Comércio e Representação Ltda e Enir Rodrigues de Jesus EPP) venceram
as licitações para aquisição de veículos e equipamentos hospitalares nos municípios de Água Fria, Formosa e Padre Bernardo. Elas receberam cerca de R$ 88 mil de cada prefeitura. A eventual participação de agentes públicos municipais nas fraudes ainda está sendo investigada.Em caso de condenação pela Justiça, os acusados terão de devolver aos cofres públicos o valor recebido pelas empresas, atualizado e corrigido. Os envolvidos também podem sofrer sanções como suspensão dos direitos políticos, perda do cargo, proibição de contratar com o Poder Público e pagamento de multa. O caso será analisado pela Vara Única da Subseção Judiciária de Luziânia (GO) ( Fonte Correio Braziliense)

Resposta: Atenção irmão na hora de votar mesmo sendo pastor de uma vasculhada legal na vida do cidadão as vezes e Lobo fantasiado de Pastor kkkkkkkkkkk

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